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‘Tintin’ volta às livrarias

"Não é por acaso que o Steven Spielberg vai fazer um filme sobre o ‘Tintin’: ele é a essência da aventura", disse ontem Nuno Artur Silva na apresentação da reedição – com novo formato e novas traduções – dos livros de ‘Tintin’, por iniciativa da ASA.

29 de setembro de 2010 às 00:30

Para o criador das Produções Fictícias e confesso admirador de banda desenhada, o boneco que Hergé criou em 1929 já alcançou o estatuto de clássico, na medida em que soube permanecer, tornando-se referência para várias gerações de leitores.

"O ‘Tintin’ é a história do século XX", disse no Café Tintin, em Lisboa. "Se o relermos com atenção, desde a primeira aventura, ainda marcada por algum colonialismo, percebemos até que medida o Hergé foi mudando e revelando a evolução das mentalidades ocidentais", acrescentou.

"Já não há heróis como o ‘Tintin’, simples e claros. Os tempos tornaram-se complexos, perdeu-se a ingenuidade...", afirmou. "O ‘Tintin’ criou o paradigma da linha clara. Eu não lhe chamaria infantil mas sim essencial e voltar ao ‘Tintin’ é voltar ao prazer das histórias da infância."

Os primeiros seis novos livros, traduzidos por Maria José Pereira e Paula Caetano, estão já disponíveis nas livrarias. Os restantes sairão, faseadamente, até ao final de 2011, revelou fonte da editora.

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