Adeptos holandeses causam distúrbios na baixa do Porto
PSP garante que está a ser feito um acompanhamento adequado dos adeptos do Feyenoord.
Os adeptos do Feyenoord causaram na noite desta quarta-feira situações de distúrbios pontuais, sem feridos e sem detenções, avança o comando metropolitano da PSP.
Foram identificados pelas autoridades 27 adeptos holandeses, 15 por distúrbios num bar da baixa no Porto, 5 por danos num café da rotunda da Boavista e 7 por um crime de participação em rixa na Praça de Parada Leitão.
Nos últimos dias têm chegado à cidade do Porto adeptos, para o jogo desta quinta-feira com o FC Porto, no estádio do Dragão, num encontro da Liga Europa. Já surgiram vídeos nas redes sociais onde é possível ver, por exemplo, confrontos entre um cidadão brasileiro com alguns adeptos holandeses ainda no aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Nas imagens é possível ver que o homem é agredido com um murro. Os momentos foram captados pelo seu telemóvel, sendo que foi necessária a intervenção de alguns funcionários do respetivo aeroporto.
Outra das imagens que circula na Internet é de adeptos a gritarem, sem qualquer vigilância policial, na baixa da cidade do porto.
Neste vídeo é possível ver os adeptos do Feyenoord sem qualquer controlo pelas ruas. Nesta quarta-feira eram dezenas os adeptos que se concentraram em vários pontos da cidade Invicta, sempre com muita música e bebida à mistura. Na zona do Bolhão a polícia teve de intervir e alguns adeptos foram identificados.
Apesar disso, a PSP garante que está a ser feito um acompanhamento adequado dos adeptos, sendo que os polícias se têm posicionado em pontos estratégicos da cidade para garantirem a ordem e a tranquilidade públicas. No total são mais de 300 os agentes espalhados para assegurar que tudo correrá bem.
Inicialmente o clube holandês tinha sido castigado pela UEFA, que proibiu a deslocação de adeptos do Feyenoord a Portugal devido aos estragos causados pelos fãs do clube na visita ao Young Boys, na Suíça. Além dos estragos o clube tinha sido ainda punido, em novembro, por disparo massivo de fogo de artifício. Estavam ainda proibidos de vender bilhetes para o jogo contra o FC Porto mas após recurso a pena foi suspensa por um ano.
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