Volta a França estranha como nunca

Organização montou plano sanitário muito apertado devido à Covid-19.

29 de agosto de 2020 às 09:36
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Marcelo Rebelo de Sousa, se fosse amante do ciclismo e quisesse ir ver a Volta a França, não teria hipóteses de fazer uma selfie, nem com o menos pintado dos 176 ciclistas que este sábado iniciam, em Nice, a corrida de todas as corridas velocipédicas.

Apertadas regras para não deixar o novo coronavírus espalhar-se pelo pelotão tornam a 107ª edição do Tour a mais estranha da História.

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Não só pelo rigoroso plano sanitário, mas também pelas datas – deste sábado até 20 de setembro – de uma prova que costuma estar na estrada em julho e pela ausência de Chris Froome, que já saiu de Paris com quatro camisolas amarelas, como até o próprio colombiano Egan Bernal, vencedor em 2019, reconhece.

A este jovem, de 23 anos, no naipe de favoritos para os 3470 quilómetros de prova, divididos por 21 etapas e 23 dias, juntam-se, por exemplo, Nairo Quintana, Thibaut Pinot, Mikel Landa e Primoz Roglic.

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Nélson Oliveira é o único português entre as 22 equipas a alinhar à partida. Na quinta participação no Tour, o corredor da espanhola Movistar, tem, entre outras missões, de dar uma mãozinha aos companheiros Alejandro Valverde e Enric Mas, os mais graduados da equipa dirigida por Eusebio Unzué.

joaquim agostinho foi a maior figura portuguesa

Agostinho começou tarde a mostrar a sua raça, mas rapidamente o corredor de Torres Vedras se transformou num leão das estradas francesas, dando água pela barba a Eddy Merckx, Bernard Hinault e outras águias do ciclismo mundial.

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Primeiro e único português a subir ao pódio, em 1978 e 1979 – José Azevedo, 5º em 2004, foi o compatriota que mais se aproximou –, Agostinho foi fintado pela morte em maio de 84, não vestindo assim a camisola do seu Sporting num Tour em que Paulo Ferreira lhe dedicou a vitória numa histórica tirada.

velho gesto machista deixa de se repetir

Acabou! O velho gesto machista de só ter mocetonas no pódio do Tour chegou ao fim. Nesta edição haverá uma mulher e um homem para a cerimónia da entrega das camisolas e dos troféus aos ciclistas.

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