Alarme no ataque das águias
Situação está a causar focos internos de apreensão.
O quarteto atacante do Benfica, responsável direto pela conquista do campeonato na época passada, está desfeito. E obriga Rui Vitória, novo técnico das águias, a refazer praticamente a partir do zero um setor nevrálgico, a dez dias do arranque da época, com o dérbi na Supertaça frente ao Sporting. Um jogo que na Luz é considerado "objetivo estratégico". A situação, sabe o CM, está a provocar grande apreensão em alguns quadrantes do clube, inclusivamente na própria estrutura dirigente.
A saída de Lima, que vai representar o Al-Ahli, do Dubai (a troco de sete milhões de euros), é a mais recente dor de cabeça de Rui Vitória. O avançado brasileiro foi peça-chave nas três temporadas que passou na Luz. Nas duas últimas, foi campeão. Uma baixa difícil de colmatar, pelos golos que garantia e pela intensidade do seu futebol.
Seria sempre uma perda importante, mas que, no contexto atual do futebol do Benfica, ganha ainda maior peso. Isto porque Salvio está lesionado (continua a recuperar de uma rotura de ligamentos no joelho direito) e será baixa até, pelo menos, final deste ano civil ou início do próximo. Gaitán continua na porta de saída e, tal como o CM já deu conta, deverá ser vendido após a Supertaça (e não antes, para não enfraquecer a equipa num jogo fundamental). Dos Estados Unidos, chegam inclusivamente relatos de episódios de intranquilidade do jogador associados à indefinição do seu futuro. Finalmente, com Jonas, a situação também não está clara: com contrato a terminar no final da época, o Benfica terá de o vender ou de avançar para a renovação, com aumento de salário.
Em suma, vários focos de instabilidade e a certeza de que a SAD do Benfica terá de atacar rapidamente o mercado, no sentido de garantir reforços para o setor que na época passada valeu 108 golos em jogos oficiais.
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