Ex-vice-presidente do Sporting será julgado por sete crimes
Após sessão de instrução do processo, Paulo Pereira Cristóvão ficou a conhecer que será julgado por sete crimes no “caso Cardinal”
Paulo Pereira Cristóvão vai ser julgado por sete crimes, no âmbito do chamado "caso Cardinal", confirmou esta segunda-feira o advogado do antigo vice-presidente do Sporting.
"Vai haver julgamento, pelos factos constantes na acusação", afirmou Rogério Alves aos jornalistas, após a decisão instrutória do processo de Paulo Pereira Cristóvão, antigo vice-presidente do Sporting na direção de Godinho Lopes.
Paulo Pereira Cristóvão é acusado de um crime de burla qualificada, outro de branqueamento de capitais, dois de peculato, mais um de devassa por meio informático, um de acesso ilegítimo e um de denúncia caluniosa agravada.
OUTRAS DUAS PESSOAS LIGADAS AO CLUBE TAMBÉM COMO ARGUIDOS
Este caso foi desencadeado com o envio de uma carta anónima a denunciar um alegado suborno ao árbitro assistente José Cardinal, nomeado para um jogo entre o Sporting e o Marítimo, em abril de 2012, carta essa que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, faria chegar à PJ, depois da mesma lhe ter sido entregue pelo presidente dos "leões", Godinho Lopes.
Na sequência da investigação da PJ, foram constituídos arguidos, além de Paulo Pereira Cristóvão, um ex-funcionário deste, Rui Martins, suspeito de ter feito o depósito de dois mil euros na conta bancária do árbitro assistente José Cardinal, no Funchal, e a secretária do dirigente leonino, Liliana Caldeira, que, alegadamente, terá comprado a passagem de avião para o árbitro viajar até à Madeira.
No entanto, a acusação do MP incide apenas sobre dois arguidos, o que significa que ou Rui Martins ou Liliana Caldeira deixaram de o ser.
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