“Há coisas estranhas”
"Nunca me tinha acontecido". O comentário pertence a Radamel Falcão sobre os três golos que lhe foram anulados nas recepções do FC Porto à U. Leiria (3-2) e ao Paços de Ferreira (1-1). O avançado colombiano vê com espanto os veredictos dos árbitros, mas também todas as polémicas dos últimos dias.
"Como jogador, preferia pensar que não há coisas estranhas no campeonato português. Temos de manter a tranquilidade", disse, durante a visita às escolas do FC Porto, na Constituição, frisando não ter dúvidas de que os dragões continuam na corrida do título. "Faltam 14 jogos. É possível e estamos com a fé intacta", afirmou Falcão, que ontem trabalhou num grupo que contou já com Beto, recuperado da gripe. Por seu turno, Fernando e Farías, lesionados, devem ficar de fora da visita de sábado (17h00, Sport TV1), ao Nacional.
Também ontem, Pinto da Costa visitou o Colégio das Caldinhas, em Santo Tirso, que o líder portista frequentou entre 1950 e 1955. O dirigente não abordou o castigo aplicado pela Liga na véspera, até porque considera que "seria uma ofensa" falar sobre a suspensão de três meses no seu antigo local de ensino.
Pinto da Costa ouviu algumas das crónicas desportivas que o próprio escreveu no jornal ‘O Nosso Colégio’, de 1955, e ainda declamou versos de poemas como ‘O cântico negro’, de José Régio, ou ‘Aguarela’, de Cesário Verde.
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