O que os jogadores do Sporting disseram à GNR sobre as agressões de Alcochete

Battaglia foi agredido com um garrafão de 25 litros nas costas, Palhinha defendeu Montero.

23 de maio de 2018 às 10:13
Adeptos de cara tapada invadiram Alcochete
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Academia de Alcochete Foto: Miguel Barreira
GNR na academia do Sporting após agressões brutais a jogadores e treinadores Foto: Miguel Barreira

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Os depoimentos de jogadores e elementos do staff do Sporting à GNR , horas depois do ataque de que foram alvo na Academia, revelam a violência do que ali aconteceu. Pelas declarações prestadas, ficou evidente que Battaglia e Acuña, mas também Rui Patrício e William eram alguns dos principais alvos iniciais e que João Palhinha evitou males maiores.

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Segundo revela o jornal Expresso, o extremo argentino Acuña, por exemplo, relata que "sobre ele caíram cerca de 5/6 meliantes que o agrediram fisicamente com murros na zona da cabeça e corpo", enquanto que o compatriota Bataglia revela que "cinco a seis indivíduos o ofenderam verbalmente, ameaçaram-no de morte", deram-lhe "murros na face, ombro direito e tronco e ainda, enquanto estava a tentar proteger-se, foi atingido na cintura e costas com um garrafão de 25 litros de água que lhe provocou fortes dores."

Fredy Montero, por seu turno, diz ter ouvido da parte dos hooligans, ao entrarem, a frase "onde está o Acuña e o Battaglia?" e garantiu que teria sido mais agredido não fosse a intervenção de João Palhinha a protegê-lo.

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Já Bruno César deu conta de que o grupo de vândalos "atuou sempre em bloco, com alguma organização, presumindo que tais atos foram premeditados, barrando claramente a tentativa de fuga dos atletas para o exterior."

Rafael Leão reconheceu colega de turma nas agressões em Alcochete 

Foi com surpresa que, no meio da confusão e das agressões da passada semana no balneário da Academia de Alcochete, o jovem talento do Sporting Rafael Leão reconheceu uma das caras semi descobertas. Tratava-se de um antigo colega de turma do 10º ano que, juntamente com outros adeptos, estava a agredir os colegas de equipa. O testemunho de Rafael Leão foi prestado na madrugada de quarta-feira, dia 16, na GNR de Alcochete, logo após os incidentes na Academia, segundo apurou a revista SÁBADO.

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