CM acompanha os 120 minutos de Bruno no banco do Sporting
Presidente regressou ao banco. Esteve sereno até ao golo de Coates. Festejou vitória e saiu sozinho.
No regresso de Bruno ao banco, o tempo voltou para trás. Parece que nada tinha acontecido. Entrou com a equipa, cumprimentou os apanha-bolas, esticou a mão aos suplentes. Como sempre.
Não houve assobios, nem lenços brancos, nem aplausos. Coisa nenhuma. Sentou-se curvado, olhou para o telemóvel e concentrou-se no jogo, sempre inclinado no banco, sem expressar grandes emoções.
Ao seu lado André Geraldes e o médico Frederico Varandas. Aplaudiu cortes de Mathieu, de Coates, do mal-amado Coentrão.
Aqui e além, sempre que o FC Porto rondava a baliza de Patrício, passava a mão pelo cabelo. Só com o aproximar do minuto 90 deu sinais de nervosismo, fechando os olhos, baixando a cabeça, cerrando os punhos.
Explodiu no golo de Coates, que celebrou com Geraldes. Bruno voltou a ser Bruno. Na pausa para o prolongamento, cumprimentou jogadores, mas não participou na roda que fizeram antes do reinício da partida. Na hora da vitória, abraçou os heróis e tentou integrar-se nos festejos.
Saiu sozinho, enquanto a equipa se entregava aos adeptos.
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