Shakhtar cilindra Sp. Braga

Primeiro ponto: houve duas partes bastante distintas na Pedreira. Na primeira metade, os portugueseses mostraram-se concentrados, superiores, e criaram duas claras oportunidades de golo: logo aos 3', Moisés responde de cabeça a canto de Luís Aguiar mas Rat salva em cima da linha; e, aos 44', um contra-ataque genial entre Matheus e Salino - os dois melhores do Sp. Braga - só não termina com festejos porque o segundo falhou o remate à boca da baliza.

Ora, quem viu o Shakhtar na primeira metade, adivinhava a qualidade de toque dos brasileiros da equipa - Willian, Douglas Costa e Luiz Adriano -, mas nunca que uma equipa inerte durante 45 minutos se transformasse num rolo compressor. Para mudar o rumo de jogo, muito terão contribuído as saídas de Rodríguez, por lesão, aos 41', e de Salino, aos 55 minutos, por opção.

Dois minutos depois da saída do brasileiro, chegou o primeiro golo dos ucranianos. Luiz Adriano aparece com espaço na área e dispara um remate perfeitamente defensável para Felipe, só que o guardião deixou escapar a bola para o fundo das redes. Era o primeiro tiro à baliza e o primeiro golo do Shakhtar, uma a eficácia de 100 por cento que se estenderia ao minuto 72: Douglas Costa serve novamente Adriano, que ultrapassa Moisés e atira cruzado, sem hipóteses para Felipe.

Entretanto, já Matheus - de bicicleta, aos 62' - Paulo César e Lima tinham posto à prova Pyatov, mas o guarda-redes ucraniano respondeu sempre à altura.

Quando já tudo estava perdido, Paulo César colocou mais um prego no caixão, já em cima do apito final. Cometeu penálti que Douglas Costa concretizou. Duas derrotas, duas goleadas. Começa mal o Sp. Braga na Champions.