Marta Soares foi a Alvalade levantar cadernos eleitorais

Juiz determinou que oficial de justiça os entregue ao presidente da Assembleia Geral.

15 de junho de 2018 às 11:51
Bruno de Carvalho e Jaime Marta Soares Foto: David Martins
Jaime Marta Soares Foto: Pedro Catarino
Jaime Marta Soares Foto: Vítor Chi

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A direção do Sporting foi obrigada a entregar os cadernos eleitorais ao presidente da Mesa de Assembleia Geral (MAG), para a realização da reunião magna de 23 de junho, na sequência de uma providência cautelar apresentada por Jaime Marta Soares. O CM sabe que o presidente da MAG esteve em Alvalade com dois advogados e um oficial de justiça, às 17 horas, para recolher estes dados.

O juiz decretou que um oficial de justiça procedesse à execução imediata da providência e que estava autorizado a pedir acompanhamento policial para ir buscar os cadernos eleitorais, o que se verificou.

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Nesta decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, tomada na quinta-feira e a que a agência Lusa teve acesso esta sexta-feira, é ordenada "a imediata entrega e acesso aos cadernos eleitorais do clube" a Marta Soares.

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O juiz, que considera Marta Soares como "legítimo presidente da MAG", determinou ainda que o Conselho Diretivo suporte "as despesas imprescindíveis à realização da Assembleia Geral (AG)" destitutiva de 23 de junho, estimando um valor de 80 mil euros.

Na mesma decisão, o juiz ordenou ainda que os membros do Conselho Diretivo "se abstenham de praticar quaisquer atos que sejam incompatíveis com o exercício do cargo de presidente da MAG do Sporting Clube de Portugal, designadamente convocar, desconvocar, suspender, realizar, presidir ou por qualquer forma determinar ou exercer quaisquer funções relativas ao cargo de Presidente da MAG quanto à realização de Assembleias Gerais, ordinárias ou extraordinárias, do Sporting Clube de Portugal".

Por cada deliberação e/ou ato violador desta providência, o juiz impôs uma sanção pecuniária de cinco mil euros.

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Na quinta-feira, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, prometeu assegurar os meios para a realização da AG de 23 de junho, na Altice Arena, em Lisboa, ressalvando que a reunião magna convocada para a destituição da direção estaria "ferida de legalidade".

"Aos sportinguistas conferimos os meios necessários para que essa Assembleia Geral, que é um julgamento público, onde não podemos estar, decorra e vamos efetuar o pagamento. Fazemos isto em nome dos sportinguistas", disse Bruno de Carvalho.

Esta declaração do presidente 'leonino' ocorreu depois de o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa ter considerado ilegal a Comissão Transitória da MAG nomeada pela direção do Sporting, bem como as reuniões magnas por esta marcadas para 17 de junho e 21 de julho.

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