Rúben Dias e Jardel, com dois cabeceamentos inspirados, decidiram o jogo ainda antes do intervalo, na sequência de pontapés de canto.
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A inspiração da dupla de defesas-centrais, constituída por Rúben Dias e Jardel, esteve na base da goleada imposta ao Boavista, que permitiu ao Benfica reassumir a liderança da Liga pelo menos até ao início da noite de hoje, quando o FC Porto receber o Rio Ave.
Na sequência de dois pontapés de canto, o brasileiro ganhou a bola outras tantas vezes à defesa axadrezada. Na primeira ocasião, ofereceu o golo ao jovem companheiro de setor; na segunda, ele próprio colocou os encarnados a vencer por 2-0, garantindo praticamente o triunfo ainda antes do intervalo.
Para que esta vitória folgada e eloquente do Benfica fosse uma realidade, houve também o forte contributo da nova ‘asa’ esquerda da águia. Grimaldo (lateral), Cervi (extremo) e Zivkovic (como médio interior, mais uma vez nas funções de Krovinovic) produziram uma série de jogadas envolventes e de fino recorte técnico que levaram o pânico à defesa contrária, criando um punhado de ocasiões de golo durante a primeira parte.
As principais incidências do jogo ocorreram, aliás, antes do intervalo. O Benfica entrou com intensidade, foi pressionante e resolveu a partida relativamente cedo. Aos 14 minutos, Jonas desperdiçou um penálti, o segundo consecutivo, aos 18’, Rúben Dias inaugurou o marcador e, aos 44’, materializando a superioridade indiscutível dos comandados de Rui Vitória, foi a vez de Jardel avolumar o resultado.
Na segunda parte, muito por força da entrada de Mateus e Renato Santos, mas também pela colocação de Yusupha no centro do ataque, o Boavista deu maior réplica. Subiu os blocos e beneficiou do abrandar de ritmo do Benfica. Houve jogadas de perigo de parte a parte, mas nenhuma verdadeira ocasião de golo iminente.
Foi um período de fraco espetáculo, porque, no fundo, nem os encarnados tinham necessidade de prosseguir na vertigem atacante do primeiro tempo, nem os homens de xadrez patenteavam argumentos suficientes para discutir o resultado.
A partida só viria a espevitar no quarto de hora final, em que a goleada acabou por ser lisonjeira para a produção futebolística do Benfica, mas também penalizadora para aquilo que o 6º classificado à entrada da 23ª jornada da Liga demonstrou.
Assim, numa carambola entre Talocha e Henrique, o primeiro fez um autogolo, e, já ao cair do pano, o inevitável Jiménez fixou o resultado.
ANÁLISE
Ala esquerda da águia
O jogo chegou a ser eletrizante na primeira parte, fruto das combinações entre Grimaldo, Zivkovic e Cervi. Todos com centro de gravidade baixo, rápidos e tecnicistas, protagonizaram lances em que a plateia ficou deliciada.
Réplica axadrezada
Era de esperar mais do Boavista. Não só pelo histórico recente de resultados frente ao Benfica, mas também pelo 6º lugar que a equipa ocupava à entrada para a 23ª jornada. Os homens de Jorge Simão mostraram muito pouco.
Penálti por assinalar
Tiago Martins teve um encontro fácil de dirigir. Os jogadores não lhe complicaram a missão e não foi por acaso que mostrou apenas dois cartões amarelos. Errou, no entanto, ao não assinalar uma mão de Henrique, aos 21’, na área axadrezada.
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