Augusto Baganha apresenta providência cautelar para revogar a sua demissão.
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O ex-presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), Augusto Baganha, confirmou esta terça-feira, ao seu ouvido pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na Assembleia da República, que se verificaram "em momentos inesperados" das decisões jurídicas do IPDJ, "pressões ilegítimas e em privado", "por parte de membros do Governo", por causa do processo da interdição do Estádio da Luz, em julho de 2017. "Tive conversas sim, mas muitas delas em privado e sem a participação de terceiros; pelo que, não as posso revelar, mas reafirmo que, não que não tivessem relevância para este assunto que hoje nos traz aqui, mas porque ocorreram em privado podia ser desmentido. Mas uma, por exemplo, posso revelar é que o Sr. Secretário de Estado enviou, por SMS, o número do telemóvel do Advogado do Sport Lisboa e Benfica, para a minha colega do Conselho Diretivo, Dr.ª Lídia Praça, a fim de que fosse resolvido o processo da interdição do Estádio da Luz, em julho de 2017. Isto, porque nunca aconteceu com qualquer outro processo, foi entendido por mim como pressão. Esta situação pode ser comprovada por análise aos registos telefónicos", afirmou o antigo responsável pelo IPDJ.
Baganha deu entrada esta terça-feira de uma providência cautelar para tentar revogar a decisão do secretário de Estado da Juventude e Desporto de exonerá-lo do cargo de presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ).
O ex-presidente do IPDJ confirmou hoje na Assembleia da República, após ser ouvido por uma Comissão Parlamentar, que entrou com uma providência cautelar no tribunal por considerar que o despacho que confirmou a sua destituição do cargo não tem fundamento.
"A providência cautelar foi hoje apresentada e vai seguir os seus trâmites legais na justiça", referiu o antigo dirigente do Instituto, que já durante a Comissão Parlamentar tinha manifestado a sua indignação perante a decisão do secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo.
"O despacho não está bem fundamentado, não elenca nenhum fundamento que permita concluir que o Conselho Diretivo não estava em condições de cumprir as suas funções", explicou aos deputados presentes.
O ex-dirigente mostra-se "perfeitamente preparado para enfrentar qualquer que seja a decisão que for tomada pelo juiz".
Augusto Baganha esteve sete anos na liderança do IPDJ e a sua saída aconteceu a cerca de um ano de terminar o mandato, com a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto a escolher Vítor Pataco para o cargo. A substituição gerou polémica, tendo Augusto Baganha criticado o sucessor, acusando-o de reter o processo sobre o alegado apoio do Benfica aos grupos organizados de adeptos não legalizados durante dez meses.
No âmbito deste processo, a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República ouviu hoje as explicações de Augusto Baganha e, na próxima quinta-feira, será a vez de João Paulo Rebelo prestar os seus esclarecimentos.
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