Num jogo pobre tecnicamente – o relvado não permitia grandes veleidades aos jogadores –, o Nacional entrou melhor, com os seus jogadores estendidos a toda a largura do terreno, enquanto a formação local optava por responder através de contra-ataques venenosos, sempre com muito perigo. Os flavienses Isidro e Luís Cláudio tiveram dois excelentes ensejos para inaugurar o marcador, isto já depois de Adriano (16') ter desperdiçado uma grande penalidade para o Nacional, permitindo a defesa ao guarda-redes Carou.
Com o passar dos minutos, os transmontanos acertaram nas marcações e passaram a jogar de igual para igual, mas as ocasiões de golo rareavam. De forma natural, o empate ao intervalo espelhava a produção das duas equipas.
Na etapa complementar, os jogadores madeirenses voltaram a entrar melhor no encontro e poderiam ter aberto o activo por Adriano (50'), que ganhou vantagem aos centrais da “casa”, rematou forte, mas o guarda--redes Carou correspondeu com uma grande defesa para canto.
Já na ponta final do encontro, Isidro, aos 80 minutos, ganhou um ressalto a meio-campo, meteu na área do Nacional, onde João evitou os centrais e rematou com o pé esquerdo. Carrapato ainda defendeu, mas a bola, lentamente, encaminhou-se para o fundo das redes. Marcos Cláudio (83'), na melhor jogada do jogo, atirou à barra, num chapéu ao guardião insular.
Riça II, a mais de 30 metros da baliza do Nacional, aos 89', com um remate muito forte, fez o 2-0 para delírio dos transmontanos.
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