Só que Martins dos Santos, pouco depois do apito final, e de sentir o pulsar que envolvia a comitiva ‘verde-e-branca’, certamente informado da grande penalidade não assinalada e, porventura mais grave, da falta não sancionada sobre Polga que ditou o golo do Moreirense, não conseguiu esconder o seu pesar pela arbitragem que havia realizado.
Pelo menos, apurou o CM junto de algumas figuras do universo ‘leonino’ presentes em Moreira de Cónegos, foi esta a informação prestada junto do balneário da equipa do Sporting pelo quarto árbitro presente no Estádio (Bernardino Aleixo). Mas, mesmo sendo certo que o árbitro se arrependeu das decisões que influenciaram o resultado e consequentemente a classificação, a verdade é que os pontos perdidos não serão devolvidos.
Tanto Martins dos Santos, incontactável, como Luís Guilherme, da Comissão de Arbitragem da Liga, escusaram-se a fazer comentários.
ATAQUE CERRADO
DIAS DA CUNHA - PRESIDENTE DO CLUBE
“Trata-se de uma arbitragem manchada por dois erros graves. Pinto da Costa? Esquece é que no jogo com o Sporting houve uma clara dualidade de critérios favorável ao FC Porto e que no encontro com a União de Leira houve uma expulsão escandalosa. O FC Porto tem sido favorecido pelas arbitragens”.
BETTENCOURT - PRESIDENTE DA SAD
“O futebol não é para os dirigentes do Sporting. Tenho dificuldade em perceber como não se vêem coisas como os dois lances que deram origem ao golo. Não fazemos telefonemas para Liga e sabemos que há interferências condicionantes. Há o espírito que isto é uma guerra e que os meios justificam os fins. Sorteio ou nomeações? Não queremos é nomeações com vírgulas, exclamações, sal e pimenta”.
FERNANDO SANTOS - TREINADOR
“Num minuto, o árbitro decidiu tudo ao contrário. Não viu a grande penalidade sobre Silva e, no lance seguinte, também não viu uma falta atacante que resultou em golo. Isto é inverter a verdade desportiva e criar um resultado mentiroso. Martins dos Santos ditou claramente o resultado deste jogo”.
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