A venda de Nélson Semedo está para já congelada, com o Benfica a admitir – apurou o CM – manter o jogador até janeiro caso não surja uma proposta tentadora, que neste caso teria de ser sempre a rondar os 50 milhões de euros.

O lateral-direito de 23 anos esteve muito perto de rumar ao Barcelona, mas a proposta do clube espanhol nunca ultrapassou os 30 milhões de euros. Apontado como um dos jogadores com mais mercado entre o plantel tetracampeão, o defesa, que tem uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, teve uma prestação algo discreta na recente participação de Portugal na Taça das Confederações, na Rússia. Se havia clubes que estavam em dúvida sobre o dinheiro a pagar pelo jogador, as exibições pouco fulgurantes serviram no fundo para desvalorizar o jogador, sabe o Correio da Manhã.

Contudo, Luís Filipe Vieira ainda acredita que até ao final de agosto (dia 31 é o limite para a inscrição de jogadores) possa realizar um negócio chorudo com o jogador, que a direção encarnada considera ser o melhor lateral-direito da atualidade na Europa.

Além do Barcelona (nos últimos dias tem mantido conversações com espanhol Bellerín, defesa do Arsenal), também os ingleses do Manchester City e Manchester United e os alemães do Bayern já demonstraram interesse no jogador.

Nélson Semedo chegou ao Benfica na temporada 2012/2013 proveniente do Sintrense, tendo sido nesse mesmo ano emprestado ao Fátima. Na época seguinte começou a destacar-se na equipa B das águias. 2015/2016 foi a época de explosão do jogador. Conseguiu a titularidade na equipa principal e chegou à Seleção, na qual acabou por se lesionar. 

PORMENORES 
Titular absoluto
Nélson Semedo realizou na temporada passada 47 jogos na equipa principal, tendo apontado dois golos. Tem contrato até 2021 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.

"Estou bem no Benfica"
"Estou bem no Benfica mas se vier uma boa proposta para ambas as partes vamos falar", disse o jogador em junho em entrevista ao CM, após a conquista da Taça de Portugal (vitória por 2-1 frente ao V. Guimarães).