Hugo Inácio foi considerado o autor do disparo do very-light, que a 18 de Maio de 1996, na final da Taça de Portugal, causou a morte a Rui Mendes, de 36 anos, adepto do Sporting, no Estádio do Jamor.
Acusado de homicídio, detenção e uso de substâncias explosivas e utilização de documento de identificação alheio, o arguido, que era adepto da claque encarnada 'No Name Boys', foi condenado a quatro anos de prisão pelo crime de homicídio por negligência grosseira. O julgamento ainda foi repetido em Janeiro de 1998, após requerimento do Ministério Público, mas a sentença não se alterou.
Na ocasição, o tribunal procedeu a um cúmulo jurídico com outra pena que Hugo Inácio cumpria por tráfico de droga, elevando a condenação para cinco anos.
Hugo Inácio estava a cumprir a pena no Estabelecimento Prisional do Linhó, quando, em 2000, aproveitou uma saída precária para escapar à Justiça.
Em comunicado, a PSP adiantou que "o detido encontrava-se evadido desde 20 de Março de 2000, quando ainda lhe restavam 15 meses e 6 dias de cumprimento de pena efectiva, tendo sido interceptado na Rua Mário Sá Carneiro, Tapada das Mercês". Hugo Inácio já regressou à cadeia do Linhó.