Direção do Benfica afasta as críticas de candidato derrotado.
A direção do Benfica, encabeçada por Luís Filipe Vieira, afastou as críticas hoje expressas por João Noronha Lopes, candidato derrotado nas últimas eleições das 'águias', que classificou de "simulacro" a auditoria ao sufrágio do ano passado, anunciada na terça-feira.
"Na ânsia de tomar o poder no Sport Lisboa e Benfica, sem olhar a preço, o candidato derrotado às últimas eleições Noronha Lopes decidiu atacar, uma vez mais, a direção do clube", lê-se no comunicado hoje divulgado no 'site' dos 'encarnados', que condena "os termos injuriosos e a calúnia" sobre os dirigentes do emblema lisboeta.
No documento, a direção salienta que deu resposta a uma sugestão da Mesa da Assembleia Geral para avançar com "todos os procedimentos destinados a, de uma vez por todas, demonstrar a lisura de processos na contagem dos votos físicos, comprovar a fiabilidade do sistema informático utilizado e certificar a segurança do transporte e armazenamento das urnas".
E assinalou: "Ou o candidato derrotado não sabe o que quer, ou alimenta-se apenas de má-fé, ou pior ainda, visa unicamente conquistar o clube de assalto. Perdendo os argumentos da campanha difamatória que vem desenvolvendo, opta, em desespero, pelo insulto".
O órgão executivo do Benfica acrescentou que Noronha Lopes "acusou, durante oito meses, a direção de faltar sistematicamente à verdade, quando, na realidade, esteve, em todo esse período, por detrás de uma campanha lamentável para desunir os benfiquistas, aproveitando-se das derrotas da equipa e procurando desestabilizar o clube com ações de vários tipos".
Segundo a direção, "é tempo de o candidato Noronha Lopes respeitar o mandato conferido pela massa associativa do Benfica, nas eleições mais concorridas de sempre, e concretizar aquilo que disse que queria fazer: afastar-se!".
Porém, sublinham as 'águias', "como se tem visto, não era essa a sua intenção, não era esse o seu desejo, nem muito menos se tratava de um compromisso".
Isto, porque, acusa a direção, "a sua intenção era -- e parece, pois, continuar a ser -- desenvolver, a coberto de um manto de mentiras, um combate insidioso, indigno e antidemocrático contra os órgãos sociais eleitos" para o clube da Luz.
"Os sócios já lhe deram a resposta adequada em outubro passado. Certamente continuarão a condenar quem não sabe perder e apenas pretende bloquear, denegrir e mesmo sabotar o trabalho da direção e dos restantes órgãos escolhidos pelos benfiquistas", concluiu a direção.
João Noronha Lopes classificou hoje de "simulacro pensado" para "servir os interesses circunstanciais da atual direção" a recontagem dos votos, anunciada na terça-feira.
"Este exercício não é mais do que um simulacro pensado, uma vez mais, para servir os interesses circunstanciais da atual direção e não os dos benfiquistas. A crise em que o clube se encontra mergulhado hoje é mais profunda do que nunca e o seu responsável é Luís Filipe Vieira, um suposto líder que se esconde dos sócios e manobra nos bastidores", refere Noronha Lopes, em comunicado.
O candidato às eleições de outubro passado lembra que pediu "várias vezes que o voto físico fosse contado, incluindo no próprio dia da votação - quando a contagem seria realizada duma forma transparente, à vista de todos e num momento em que fazia sentido" e acrescenta que esse pedido lhe foi negado, numa "violação de compromissos antes assumidos perante as listas concorrentes".
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