Antigo responsável da Academia de Alcochete estranha circunstâncias da invasão
Diogo Salema não compreende como foi possível o ataque no Sporting.
José Diogo Salema, antigo diretor de instalações da Academia do Sporting em Alcochete, comentou esta quinta-feira na CMTV a invasão de adeptos que aconteceu na terça-feira.
O antigo responsável conta que, no tempo em que esteve no centro de treinos, havia uma regra básica: "Quando havia treinos da equipa principal, o portão estava fechado". "E havia sempre alguém na sala do controlo, com as imagens das várias câmaras que cobriam todo o recinto".
Salema acrescenta que existia uma câmara virada para o exterior que permitiria detetar imediatamente a aproximação de um grupo como os 40 a 50 adeptos que entraram no recinto para bater em jogadores e treinadores do Sporting. "Haveria tempo para fechar as portas e proteger as pessoas", diz.
O perito diz ainda que o momento que se vive no clube obrigariam a um "alerta vermelho" que ativaria as medidas máximas de segurança na Academia.
"No meu tempo, fazíamos reuniões semanais de segurança para avaliar o grau de risco", conta o diretor que esteve em Alcochete durante oito anos.
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