Adrien lidera coletivo eficaz
Sporting vence Benfica por 3-0. Veja a análise ao jogo.
O Sporting venceu este domingo o Benfica, por 3-0, em jogo da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, voltando a vencer na Luz nove anos depois e impondo a primeira derrota caseira aos encarnados desde março de 2012. ------------------ Adrien –
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Rui Patrício – Grande defesa perante o isolado Jiménez, no minuto 69. De resto, parou tudo, sem ter muito trabalho.
João Pereira – Certinho a defender e a atacar. Parecia ligado à corrente, pelo que correu.
Paulo Oliveira – Grande corte perante Jiménez na área (10’). Boa exibição.
Naldo – Aos 69’, teve tempo para cortar uma bola que Jiménez lhe tirou e que só não deu golo porque Patrício foi eficaz. Foi o único erro grave. E até teve um corte que originou o 3-0.
Jefferson – Grande centro para o 2-0 de Slimani. Defendeu bem. Atacou pouco.
William – Eficiente, sobretudo na forma como adivinhava por onde a bola ia passar.
João Mário – Boa exibição. Tanto na forma como ocupava os espaços livres para progredir, como a guardar a bola.
Bryan Ruiz – Em pezinhos de lã, marcou um golo, escondeu a bola e lançou ataques. E fez um penálti (agarrão) sobre Luisão, que não foi assinalado, logo no início do jogo.
Teo Gutiérrez – Um golo à oportunista e mais um punhado de lances que intimidaram a defesa do Benfica.
Slimani – Mais um golo à ‘matador’, com um grande golpe de cabeça. E mostrou também uma enorme movimentação que pôs a nu as deficiências da defesa do Benfica.
Aquilani – Entrou aos 77’ para segurar a bola. Cumpriu.
Gelson – Jogou seis minutos.
Jonas teve Gaitán desperdiçado Jonas –
Júlio César – Sem culpas nos golos. E aos 89’ evitou que um mau passe de Luisão avolumasse o resultado.
Sílvio – No 0-2, Jefferson apareceu solto, na esquerda, a centrar com precisão para Slimani. No ataque, pouco se viu.
Luisão – Sem velocidade para acompanhar adversários móveis. E pregou um susto a Júlio César num mau atraso. Sofreu um penálti de Ruiz (agarrão) que não foi assinalado.
Jardel – Culpas no golo de Slimani. O argelino ganhou as costas a Luisão e o nº 33 das águias não teve o discernimento necessário para o importunar antes do cabeceamento.
Eliseu – Emperrou várias vezes o início dos ataques das águias, com erros em passes curtos.
Samaris – Duro. Devia ter visto o vermelho pela quantidade de faltas. Pouco esclarecido.
André Almeida – Foi várias vezes ultrapassado, tal como Samaris, o que abriu corredores perigosos aos leões. Fez o mau passe que originou o 0-1.
Gonçalo Guedes –Correu muito e produziu pouco. Um bom centro para Jonas.
Gaitán – Jogo fraco, sobretudo quando esteve na direita (um desperdício). Na esquerda, não teve o brilho habitual.
Raul Jiménez – Aos 69’, tirou a bola a Naldo e acertou em Patrício. Tinha Jonas ao lado, solto. Foi egoísta.
Fejsa – Entrou, viu o amarelo e lesionou-se.
Pizzi – Pouco tocou na bola.
Mitroglou – Quis cavar um penálti e viu o cartão amarelo.
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Análise ao jogo Positivo: Fé dos benfiquistas
Positivo: Fé dos benfiquistas
Negativo: Vitória como CavacoNo lançamento do dérbi, Vitória diz do adversário que é onze jogadores, não uma equipa. Uniu o Sporting, mais do que Cavaco uniu as esquerdas.
Arbitragem: de nova geraçãoHabitualmente caseiro e pouco personalizado nos grandes jogos, Xistra chega à Luz e mostra ao que vai. Revela nova imagem de mandão inflexível.
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