Leão isolado na liderança
Sporting foi este sábado à Madeira derrotar um fraco Nacional.
O Sporting foi no sábado passear à Madeira, golear (4-0) o Nacional e voltar à liderança isolada da Liga, tirando assim o máximo partido do triunfo (2-1) do FC Porto na Luz, diante do Benfica. Foi uma vitória fácil dos leões, que não precisaram de fazer uma boa exibição nem de se esforçarem muito para bater um opositor que só nos últimos minutos incomodou Rui Patrício.
A equipa de Jorge Jesus entrou na partida a dominar e marcou logo aos três minutos. João Mário apontou um canto na esquerda, Slimani antecipou-se a Sequeira e, de cabeça, atirou para o fundo das redes de Gottardi. Os madeirenses reagiram ao golo e durante pouco mais de dez minutos tiveram bola, mas não conseguiram delinear jogadas de perigo. Só em livres e cantos, aliás, é que a bola entrava na área adversária, onde Coates e Ruben Semedo, apoiados muitas vezes por William Carvalho, não deixavam que Patrício fosse posto à prova.
Depois deste período, o Sporting tomou conta do jogo e até voltou a faturar, por Ruiz, num lance que o árbitro Bruno Paixão anulou, por fora de jogo. Um erro, já que o costa-riquenho esté em linha com um jogador do Nacional quando João Mário lhe passou a bola. Apesar de dominarem, os leões não mostravam um futebol fluido. Erravam inúmeros passes e só voltaram a incomodar os insulares aos 43’, quando João Mário soltou Slimani na área. O argelino trabalhou bem e tocou atrasado para Mané, solto, atirar perto do alvo.
Se na primeira parte houve pouco Nacional e um tudo nada de Sporting, o segundo tempo foi ligeiramente diferente. O Nacional desapareceu e o Sporting mostrou alguns dos pergaminhos que o têm mantido no topo da classificação da Liga: a equipa foi dona do jogo, embora sem muito brilhantismo. Mas o que fez foi suficiente para marcar mais três golos. O 2-0, por Adrien, de penálti, que castigou uma mão na área de Rui Correia, que travou uma incursão de Ruiz. O 3-0 foi de João Mário, numa recarga a um remate de Slimani à barra. O 4-0, por Slimani, num penálti que não existiu: a falta de Sequeira sobre Schelotto foi fora da área.
O Sporting descansou e o Nacional teve então duas oportunidades: Rodrigo Pinho, num livre, acertou no peito de Patrício e um slalon de Willyan acabou com um remate a rasar o poste esquerdo.
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