António Salvador critica arbitragem de Alvalade e pede "mão firme" da Federação
Presidente do Sporting de Braga afirmou que o "clube compreende que a tarefa dos árbitros e videoárbitros esteja amplamente dificultada pelo terrorismo comunicacional indissociável de três clubes".
O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, criticou esta segunda-feira a arbitragem do jogo com o Sporting, acusou de "terrorismo comunicacional" os 'três grandes' e apelou a que Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Liga de clubes atuem.
Em comunicado, António Salvador deixou críticas às atuações do árbitro Cláudio Pereira e do videoárbitro Cláudia Ribeiro, no jogo de domingo, no Estádio José Alvalade, diante do Sporting (1-1), da oitava jornada da I Liga.
"O clube compreende que a tarefa dos árbitros e videoárbitros esteja amplamente dificultada pelo terrorismo comunicacional indissociável de três clubes e da sua amplificação no espaço público e mediático", começou por apontar, numa alusão implícita a Benfica, FC Porto e Sporting.
Considerando que "o ambiente à volta do jogo e dos seus protagonistas não melhorou, antes piorou" e que "o nível da discussão recuou décadas e já vai na contabilidade dos vermelhos, dos verdes e dos azuis em cargos de poder, chegando ao cúmulo da inusitada revelação de supostas reuniões de mapeamento cromático", o Sporting de Braga deixou um apelo à ação da FPF e da Liga.
"Se há momentos nos quais as lideranças se revelam, eis-nos perante um deles. Em defesa da arbitragem e de todo o edifício do futebol, a FPF tem um de dois caminhos: ou revela, imediatamente, mão firme perante a desordem instalada; ou será corresponsável por tudo o que advenha da crescente toxicidade que se tem permitido a alguns clubes e dirigentes", diz.
Quanto à liderança da Liga, Salvador nota ser crucial "passar do plano das ideias para o plano da ação, sob pena de o país desperdiçar uma oportunidade de ouro para recuperar e conservar um lugar no top 6 europeu".
"É hora de o presidente da Liga [Reinaldo Teixeira] usar as ferramentas ao seu dispor, com a centralização e os quadros competitivos à cabeça, para que de uma vez por todas o nosso futebol evolua com aqueles que o querem melhor e mais forte", lê-se.
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