Benfica compara ataque a autocarro com adeptos com ataque a Alcochete
"Terrorismo sem perdão", classificou o clube da Luz.
O Benfica comparou esta quinta-feira o ataque ao autocarro que transportava adeptos dos encarnados - situação que ocorreu na A1, em Grijó-Gaia - ao ataque à Academia de Alcochete.
"O crime contra os elementos da Casa do Benfica de Barcelos que seguiam no autocarro é semelhante, na forma, ao que se passou em Alcochete: uma ação planeada e perpetrada intencionalmente para causar dano", aponta o Benfica.
Num comunicado publicado no site do clube, os encarnados lamentam que "a Liga Portugal não tenha ainda dedicado uma palavra ao adepto" que foi agredido e ficou com ferimentos graves no rosto".
A camisola com o nome de Bruno Simões que o plantel do Benfica levou ontem para o balneário é muito mais do que um alerta para a situação que ocorreu na A1, em Grijó-Gaia.
"A Liga Portugal anunciou orgulhosamente que no passado domingo se bateu um recorde com mais de 10 anos. Desde 2007 que não iam tantos adeptos aos estádios no mesmo dia: 145.420. O Benfica congratula-se com o registo (e também por o Estádio da Luz ter contribuído com 39,5% do valor total), mas lamenta que a mesma Liga Portugal não tenha ainda dedicado uma palavra ao nosso adepto que foi barbaramente atirado para uma cama do Hospital de Gaia. Ele foi um dos 145.420", pode ler-se no site.
O clube da Luz caracteriza ainda o ataque como uma "emboscada" e um "crime organizado".
"O que é que ainda falta para se travar esta gente?", conclui o longo texto.
Bruno Simões, de 20 anos, seguia no autocarro da Casa do Benfica de Barcelos na A1, em Grijó-Gaia.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt