Benfica compara ataque a autocarro com adeptos com ataque a Alcochete

"Terrorismo sem perdão", classificou o clube da Luz.

27 de dezembro de 2018 às 13:19
Estádio da Luz Foto: Direitos Reservados
Bruno Simões Foto: Nuno Fonseca/Movephoto
Estádio da Luz

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O Benfica comparou esta quinta-feira o ataque ao autocarro que transportava adeptos dos encarnados - situação que ocorreu na A1, em Grijó-Gaia - ao ataque à Academia de Alcochete. 

"O crime contra os elementos da Casa do Benfica de Barcelos que seguiam no autocarro é semelhante, na forma, ao que se passou em Alcochete: uma ação planeada e perpetrada intencionalmente para causar dano", aponta o Benfica.

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Num comunicado publicado no site do clube, os encarnados lamentam que "a Liga Portugal não tenha ainda dedicado uma palavra ao adepto" que foi agredido e ficou com ferimentos graves no rosto".

A camisola com o nome de Bruno Simões que o plantel do Benfica levou ontem para o balneário é muito mais do que um alerta para a situação que ocorreu na A1, em Grijó-Gaia. 

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"A Liga Portugal anunciou orgulhosamente que no passado domingo se bateu um recorde com mais de 10 anos. Desde 2007 que não iam tantos adeptos aos estádios no mesmo dia: 145.420. O Benfica congratula-se com o registo (e também por o Estádio da Luz ter contribuído com 39,5% do valor total), mas lamenta que a mesma Liga Portugal não tenha ainda dedicado uma palavra ao nosso adepto que foi barbaramente atirado para uma cama do Hospital de Gaia. Ele foi um dos 145.420", pode ler-se no site. 

O clube da Luz caracteriza ainda o ataque como uma "emboscada" e um "crime organizado".

"O que é que ainda falta para se travar esta gente?", conclui o longo texto. 

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Bruno Simões, de 20 anos, seguia no autocarro da Casa do Benfica de Barcelos na A1, em Grijó-Gaia.

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