Bruno de Carvalho arrasa equipa

Belenenses não vencia no terreno dos leões, para a Liga, há 62 anos.

08 de maio de 2017 às 02:12
Jogadores do Sporting no aquecimento em Alvalade Foto: Pedro Ferreira
Jogadores do Sporting no aquecimento em Alvalade Foto: Pedro Ferreira
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Matheus Pereira em ação Foto: Pedro Ferreira
Bruno César Foto: Pedro Ferreira
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Abel Camará, belenenses, sporting Foto: Paulo Calado

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O pior Sporting da época decidiu mostrar-se numa manhã de domingo. Inesperada aparição que culminou com uma histórica derrota frente ao Belenenses.

Histórica porque nunca a equipa de futebol do clube da Cruz de Cristo tinha ganho aos leões no Estádio José Alvalade. Neste, que agora existe, ou no anterior, que usava o mesmo nome.

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É preciso recuar ao dia 26 de dezembro de 1954 para descobrir esse registo triunfal dos azuis (2-1) para a Liga. Matateu, velha glória do Restelo, marcou os dois golos e o jogo teve lugar no Estádio Nacional porque o Estádio José Alvalade apenas seria inaugurado no ano seguinte.

Passaram-se 62 anos e alguns meses para ver de novo o Belenenses a fazer a festa no recinto dos leões. Talvez porque neste longo entretanto as duas equipas nunca se tenham encontrado de manhã. No que toca ao Sporting... reprovadíssimo no teste. Um jogo horrível, em que faltou tudo. Velocidade. Inspiração. Vontade. E há que dizê-lo, respeito. Respeito pelos 45 milhares de adeptos que saíram da cama mais cedo ou atrasaram almoços de família para ver a equipa cair com estrondo após a melhor série da época (nove vitórias e dois empates nos anteriores onze jogos).

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O Belenenses, que chegou a este jogo com uma sequência de sete derrotas seguidas, fez três remates à baliza de Rui Patrício. Um de penálti e dois na sequência de bolas paradas. Marcou três golos. Mas fez uma pobre exibição. Ainda assim, o Sporting conseguiu a proeza de ser pior.

As ausências do acelerador Gelson e do agitador Podence não explicam tudo. Matheus Pereira teve a sua oportunidade e mandou-a borda fora. Bryan Ruiz, na primeira parte, fez lembrar o outro que dizia que de manhã... só na caminha. E por aí fora. Durante algum tempo ainda deu a sensação de que o futebol da equipa do Sporting estava encarquilhado devido a uma certa ânsia por jogar cegamente para Bas Dost fazer golos. Mas depois percebeu-se que não era isso nem outra coisa qualquer.

O 1-0 por Bruno César criou outra ilusão. Não foi o despertador que a equipa leonina precisava. Tão-pouco o foram as mudanças operadas por Jorge Jesus. Depois disso, só deu Belenenses. Ou antes, os golos do Belenenses. Um, dois, três. Nem foram precisos Matateus, como há 62 anos, bastaram nomes como Camará, Dinis Almeida e Gonçalo Silva para fazer história.

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