Cardiff admite não ter dinheiro para reforçar a equipa após desaparecimento de jogador argentino
"Temos oito dias e não sabemos como lidar com este cenário", reconheceu o diretor executivo, Ken Choo.
O Cardiff admitiu esta quinta-feira que não sabe como lidar com a situação provocada pelo desaparecimento do futebolista Emiliano Sala, relativamente à possibilidade de reforçar a equipa, quando falta uma semana para o fecho do mercado de transferências.
"Temos oito dias e não sabemos como lidar com este cenário", reconheceu o diretor executivo, Ken Choo.
O responsável do Cardiff disse esta quinta-feira, em declarações à rádio TalkSport, que a Liga inglesa não abrirá uma exceção que permita ao clube a contratação de jogadores após o encerramento do 'mercado de inverno', em 31 de janeiro.
Na segunda-feira, o avião privado, um monomotor Piper PA-46-310P Malibu, em que seguiam o avançado Emiliano Sala e o piloto David Ibbotson desapareceu pelas 20:00 dos radares, quando fazia o percurso entre Nantes e Cardiff, durante a travessia do Canal da Mancha.
O jogador, de 28 anos, tinha sido recrutado ao Nantes pelo Cardiff por cerca de 17 milhões de euros e ele mesmo se encarregou de marcar o voo, recusando a oferta de transporte oferecida pelo clube galês.
Os serviços de resgate de Guernsey têm realizado buscas, que esta quinta-feira retomaram, com recursos a aviões, a helicópteros e a barcos, mas até ao momento sem resultados.
Na carreira, Emiliano Sala chegou a representar os portugueses do FC Crato, dos campeonatos distritais, antes de seguir para França, onde representou o Bordéus, o Orléans, Chamois Niortais, Caen e Nantes.
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