Conti de Natal não afasta os fantasmas no Benfica

Em noite de festa no Barroso, o Benfica conseguiu a sexta vitória consecutiva – e sem sofrer golos –, seguindo para os quartos de final. Mas fê- -lo com uma face pálida e triste e uns sustos pelo meio frente a uma equipa do terceiro escalão.

Como era esperado, Rui Vitória mudou muito o onze, porém nunca o suficiente para aquilo que se viu – ou deixou de se ver – das águias numa primeira metade muito mais equilibrada do que seria previsível. O Benfica teve controlo territorial, claro, contudo, as oportunidades foram surgindo nos dois lados, na maioria por via aérea.

Foi de cabeça que Seferovic obrigou Guedes a grande defesa (10’) e que Conti inaugurou o marcador, após canto de Zivkovic. Seria também assim que o Montalegre iria causar calafrios a Svilar - em dois lances, aos 37’ e 38’ -, antes de Jardel, também de canto, falhar o golo. Chegava o intervalo com uma névoa (fria, por sinal) em torno da vantagem curta benfiquista.

A história deixava antever um escalar de resultado que nunca apareceu – muito, diga-se, por culpa de Guedes, que grande exibição! – e um ou outro azar. Do outro lado, a equipa barrosã enviou para fora as suas chances. Acabou, porém, com motivos para sorrir. Talvez até mais do que o vencedor do jogo.

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