Dragões enchem cofres na Grécia com vitória sobre o Olympiacos

Sérgio Conceição utilizou uma ‘equipa B’ que foi suficiente para bater os gregos.

10 de dezembro de 2020 às 01:30
Otávio e Masouras disputam lance na partida Foto: Getty Images
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O FC Porto garantiu esta quarta-feira mais 2,7 milhões de euros com um triunfo justo sobre o Olympiacos, por 2-0, e aumentou para 68 milhões de euros o bolo total ganho até agora na Liga dos Campeões.

Os dragões continuam a encher os cofres. Somaram quatro vitórias e um empate, o que permitiu a passagem aos oitavos de final da prova milionária, permitindo arrecadar 63 milhões de euros, a que se juntam mais cinco milhões dos direitos televisivos.

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Sérgio Conceição revolucionou a equipa, colocando no onze apenas três dos habituais titulares: Mbemba, Zaidu e Otávio. Mesmo assim, nunca abdicou de lutar pela vitória. Felipe Anderson deu o mote com um cabeceamento à trave, caindo a bola em cima da linha de golo. No entanto, uma análise mais profunda do videoárbitro detetou uma mão de Holebas dentro da área. Chamado a converter o castigo máximo, Otávio, que foi o capitão de equipa, não perdoou.

As mexidas de Sérgio Conceição retiraram consistência e fio de jogo à equipa. A defesa revelou alguma tremedeira, em especial no lado direito, onde Nanú se estreou a titular. O Olympiacos não teve arte nem engenho para bater esta ‘equipa B’ portista. E não foi por falta de oportunidades. Masouras chegou a surgir isolado frente a Diogo Costa, mas rematou por cima. O mesmo jogador ainda ficou a pedir um penálti, mas o juiz alemão mandou jogar.

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A equipa de Pedro Martins encheu-se de brio após o intervalo e assumiu as rédeas do jogo, mas revelou enormes carências na finalização. A defesa portista, muito mais solidária do que segura, foi chegando mesmo assim para as encomendas. Em parte, devido à ineficácia ofensiva dos gregos.

O Olympiacos estava balanceado no ataque, mas quem chegou ao golo foi o FC Porto. O recém entrado Luís Díaz arrancou pela direita, foi à linha de fundo e cruzou com a bola a sobrar para Uribe, que rematou forte para o 2-0. Triunfo justo, mas sem nota artística.

Análise ao jogo

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Positivo: Menos utilizados

Os jogadores menos utilizados do FC Porto corresponderam. Não deslumbraram, mas foram suficientes para travar o campeão grego e somar mais 2,7 milhões de euros. 

Negativo: Rúben Semedo expulso

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O defesa-central que tem sido apontado ao Benfica perdeu a cabeça e acabou por ser expulso por acumulação de amarelos, depois de uma falta sobre Luis Díaz. 

Arbitragem: Arbitragem com... VAR

O juiz alemão Felix Brych teve uma arbitragem firme e sem problemas. Teve uma ajuda preciosa do VAR para ver a mão de Holebas na área. Bem na expulsão do central Rúben Semedo por duplo amarelo. 

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Análise aos jogadores

Otávio - Foi o motor e a referência da equipa. Deu equilíbrio a defender, ao comandar a pressão alta, e decidiu como e por onde a equipa atacava. Irrepreensível na marcação do penálti.

Diogo Costa – Só fez uma defesa em noite tranquila.

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Nanú – Algumas falhas de posicionamento só minimizadas pela inoperância grega.

Mbemba – Cumpriu dentro dos mínimos que se esperava.

Diogo Leite – Limpou todos os lances no seu raio de ação e ainda fez algumas dobras.

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Zaidu – Menos participativo a atacar. Seguro a defender.

Grujic – Recuperou muitas bolas até ao intervalo. Perdeu gás na segunda parte.

Romário Baró – Lento e demasiado preso à bola. Chega à positiva por muito pouco.

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João Mário – Alguns rasgos de talento, mas ainda é pouco incisivo no último terço.

Felipe Anderson – Ao intervalo já tinha corrido mais de 6 km. Mas poucos resultados práticos de tanto esforço.

Toni Martínez – Perdeu a maioria dos lances. Para jogar no FC Porto tem de fazer mais.

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Luis Díaz – Velocidade e técnica na construção do 2-0.

Uribe – Competente no remate que fechou o resultado.

Corona – Voltou após lesão.

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Sarr – Para segurar o 2-0.

Evanilson – Nada a dizer.

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