Estrela da Amadora confirma contratação de guarda-redes do FC Porto

"Ainda deverá chegar esta semana. A nossa equipa de futebol profissional está bem estruturada", disse o presidente do clube.

10 de julho de 2024 às 21:45
Paulo Lopo, presidente do Estrela da Amadora Foto: Luís Manuel Neves
Francisco Meixedo Foto: José Reis/Movephoto

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O presidente do Estrela da Amadora, Paulo Lopo, confirmou que a contratação do guarda-redes do FC Porto Francisco Meixedo está por horas e que saída do avançado Regis Ndo é bastante provável.

Paulo Lopo, que falava à imprensa à margem da cerimónia de posse dos novos órgãos sociais para o quadriénio 2024-2028, período durante o qual vai acumular a liderança da SAD à presidência do clube, voltou a ser taxativo no que toca ao mercado.

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"Temos um pré-acordo estabelecido com Francisco Meixedo. Ainda deverá chegar esta semana. A nossa equipa de futebol profissional está bem estruturada, está bem reforçada. Temos propostas para o Regis. A nível financeiro são bastante interessantes, por isso é provável que saia", admitiu.

Em relação a saídas, o Estrela da Amadora já viu sair os guarda-redes António Filipe e Dida, os defesas Hevertton Santos, Johnstone Omurwa, Pedro Mendes, Lucão, Shinga e João Reis, todos em final de contrato, além de Kialonda Gaspar (Lecce, de Itália), Luan Farias (Benfica B), Ronaldo Tavares (emprestado ao FC Seoul, da Coreia do Sul) e Mansur.

Os 'tricolores' já oficializaram a contratação do guarda-redes Marko Gudzulic (ex-FK Vozdovac, Sérvia), os defesas Danilo Veiga (ex-Rijeka, Croácia), Issiar Dramé (ex-Bastia, França), Ferro (ex-Hajduk Split, Croácia), os médios Paulo Moreira (ex-Varzim) e Daniel Carvalho (ex-Vitória de Setúbal), e os avançados Tiago Mamede (ex-Sporting) e André Luiz (ex-Flamengo, Brasil).

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Paulo Lopo quer tornar o clube cada vez maior

Colocar o Estrela da Amadora no topo do desporto em Portugal é o principal objetivo de Paulo Lopo, que assumiu esta quarta-feira oficialmente a presidência do clube na sequência das eleições do passado sábado.

O dirigente, que falava à imprensa à margem da cerimónia de posse dos novos órgãos sociais para o quadriénio 2024-2028, prometeu apostar forte na subida das equipas da formação aos campeonatos nacionais, mas não só.

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"Queremos também desenvolver o Estrela da Amadora em novas modalidades. Procurar novas modalidades para tornar o clube cada vez maior. Além disso, queremos também sanear o clube do ponto de vista financeiro, mas temos de arrumar bem a casa e perceber o ponto de situação atual", afirmou.

Para Paulo Lopo, o facto de juntar a presidência do clube à da SAD, da qual é dono, não é sinal de conflitos de interesses, mas antes de união entre as duas instituições para fazê-las caminhar na mesma direção.

"Esta realidade é uma realidade que se vê cada vez mais. É muito mais fácil quando um clube funciona e fala a uma só voz, porque tem a mesma estratégia, o mesmo desafio, o mesmo destino. A mais-valias que se podem tirar daí são sempre muito maiores. Sou o presidente e o dono da SAD, mas isso nem é o mais importante porque o clube é muito maior do que a SAD. Prometo continuar a trabalhar. Estamos no caminho certo", garantiu.

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Já com o nó praticamente desatado sobre a propriedade do Estádio José Gomes, Paulo Lopo espera que a curto prazo possa fazer a escritura.

"O gestor de insolvência preparou-se sempre para fazer apenas a escritura do estádio e nunca a do bingo. O bingo recorreu para o tribunal alegando direito de preferência do estádio. Perdeu na primeira e na segunda instância. Hoje temos autorização do juiz para proceder à escritura do estádio. Ela será feita assim que o gestor de insolvência a marcar. Espero que esteja para breve", rematou.

Paulo Lopo assumiu a liderança da SAD dos 'tricolores' em 2021/22, na sequência da incorporação do Sintra Football com o CD Estrela, que fez renascer o Estrela da Amadora, passando depois a chamar-se Club Football Estrela da Amadora SAD.

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Com as eleições do passado sábado, relativas ao quadriénio 2024-2028, Paulo Lopo tornou-se no 27.º presidente sucedendo a Ricardo Paiva, que tinha assumido o cargo em dezembro na sequência da demissão de José Francisco.

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