Fazer 115 milhões é missão difícil para o FC Porto
Necessidade foi assumida no início da época. Muitos ativos não valorizaram o esperado.
O FC Porto assumiu, no orçamento para a época que agora termina, a necessidade de atingir os 115 milhões de euros em vendas de jogadores para tentar evitar que as contas fiquem no vermelho, como aconteceu no exercício relativo à temporada passada. A aposta, arriscada, não resultou em títulos e muitas das joias não valorizaram o esperado.
O caso mais notório é o de André Silva, de 21 anos, uma das joias que os dragões admitem vender no próximo defeso. O avançado arrancou bem a temporada, mas eclipsou-se, principalmente após a chegada de Soares, tendo ficado no banco nas últimas partidas. Ainda assim, a idade, o facto de ser internacional e agenciado por Jorge Mendes são argumentos que podem facilitar a colocação por um valor considerável.
Já Danilo e Brahimi acabam a época com muita procura e podem significar vários milhões, mas o médio é um dos trunfos do plantel mais apreciado pela estrutura e, no caso do argelino, o clube só detém, para já, metade do passe.
Além dos emprestados, há outros atletas com mercado, como Felipe, Rúben Neves e Layún, apesar de, especialmente no caso destes últimos dois atletas, a valorização ter caído a pique no final desta temporada.
PORMENORES
Emprestados para render
Jogadores emprestados como Martins Indi, Aboubakar, Quintero, Reyes e Marega, entre outros, podem ajudar a equilibrar as contas portistas.
58 milhões negativos
O resultado líquido da época 2015/2016 foi de mais de 58 milhões de euros negativos, sem vendas de registo. Uma aposta clara na época que agora finda.
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