FC Porto gasta 30 milhões sem reforçar o plantel

Forte investimento desde maio em dois jogadores que já faziam parte da equipa. Isto quando posições-chave continuam por preencher.

13 de julho de 2025 às 01:30
Samu é a contratação mais cara do futebol português
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Nos últimos dois meses, o FC Porto utilizou a liquidez reforçada pelas vendas de Nico González e Galeno no último mercado de inverno para gastar 30 milhões de euros em Nehuén Pérez e Samu. Ou seja, foi realizado um forte investimento em dois jogadores que já faziam parte da equipa, sem que o plantel tenha sido efetivamente reforçado para a próxima temporada com esses negócios. Isto quando os resultados em 2024/25 ficaram muito aquém do desejado, como o presidente Villas-Boas já admitiu, e estão por colmatar lacunas na equipa para 2025/26.

A 5 de maio, o FC Porto informou a CMVM da compra definitiva do passe de Nehuén Pérez por 13,3 milhões. Nesse mesmo dia, foi comunicada a aquisição de 15% do passe de Samu por 5 milhões. Na última sexta-feira, a SAD portista divulgou ter pago mais 12 milhões por 35% dos direitos económicos do avançado espanhol.

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A compra de Nehuén era inevitável (a Udinese reservara esse direito), mas sabe o CM que o avanço antecipado por Samu surpreendeu alguns elementos da estrutura portista. É que o FC Porto tinha divulgado que a data-limite para reforçar a percentagem do passe que detinha era 31 de julho de 2026. Essa surpresa resulta de se ter investido 12 milhões, pelo menos um ano antes do que seria necessário, num jogador que já integrava o plantel em vez de se aplicar essa verba em caras novas. 

O FC Porto continua atento à procura de um central capaz de assumir a liderança da defesa e de um médio criativo. Há ainda interesse em mais um extremo, para além de Borja Sainz, que chegou ao Porto na sexta-feira.

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