Inspiração do Sporting vem do Profeta
Goleador argelino resolveu de pé esquerdo.
O Sporting voltou às competições internas e, simultaneamente, às vitórias.
Foi preciso esperar pelo minuto final para os leões consumarem a conquista dos três pontos, que mantêm FC Porto e Benfica à distância. Islam Slimani aproveitou a sobra de um lance que teve como primeiro protagonista Montero (entrado para o lugar do apagadíssimo Teo Gutiérrez) e disparou para o golo.
Um momento que libertou todas as emoções no banco de suplentes e que acabou com Bruno de Carvalho e Jesus abraçados e aliviados. O triunfo chegou no final, mas acaba por ser muito saboroso dadas as circunstâncias.
Mas que circunstâncias foram essas? Após a derrota na Albânia com o Skenderbeu, Jesus apostou, como era de esperar, no onze de eleição. Regressos como William, João Mário, Ruiz e Gutiérrez davam a roupagem de estabilidade que tem sido imagem de marca. Mas, com tanta estabilidade, faltou quase sempre quem desequilibrasse no jogo leonino.
Na primeira parte e em perigo causado, aproveitaram-se os últimos cinco minutos para a equipa leonina, com Paulo Oliveira a proporcionar grande defesa a Bracalli, no lance mais perigoso, e depois Adrien a cabecear ao lado.
Mérito para organização do Arouca, com grande entreajuda. A segunda parte trouxe mais do mesmo, com João Mário a tentar o golo. O Arouca foi resistente, Ivo Rodrigues teve até uma grande oportunidade e houve um penálti por marcar contra os leões (falta sobre Adilson), mas só deu Sporting, determinado, mais com o coração do que com a cabeça. Lito Vidigal entrou em campo, agrediu Naldo, que respondeu com empurrão, e ambos foram expulsos. Com menos um no Sporting, Slimani valeu por dois e deu um triunfo de ouro.
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