Jardel disfarça carências graves
Águias permitiram o empate e sofreram para a vitória.
Um golo de Jardel no último minuto de jogo permitiu ontem ao Benfica eliminar o modesto Vianense (2-1) e passar à quarta eliminatória da Taça de Portugal.
O domínio do Benfica é incontestável, mas a verdade é que a inoperância ofensiva revelou-se logo aos dez segundos, quando Talisca isolado permitiu a defesa de Jonas Mendes, o guarda-redes da Guiné-Bissau.
Rui Vitória até geriu bem o plantel, poupou Gaitán, Samaris, Jonas e Gonçalo Guedes, mas manteve a firmeza na defesa. Júlio César, na baliza, Jardel, Luisão e Eliseu. Sílvio substituiu o lesionado Nélson Semedo e cumpriu.
O Benfica parecia jogar em ritmo de rendimento mínimo a pensar no jogo da Champions com o Galatasaray (terça) e no dérbi com o Sporting no domingo. Situação que se agravou com o golo de Carcela, num remate de primeira.
A vantagem fez as águias baixar a guarda e, contra a corrente do jogo, o Vianense empatou a partida com uma ‘bomba’ de Coulibaly. O Benfica tremeu e Rui Vitória levou as mãos à cabeça. Júlio César teve de voar para negar o golo a Madior (85’) e Jardel acabou por virar herói ao aproveitar um canto para cabecear do alto para o triunfo.
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Análise de jogo Positivo:Golo de Coulibaly
Negativo: O avançado grego do Benfica foi uma nulidade. Desde remates disparatados a passes sem nexo, houve de tudo. Até quando estava isolado cabeceou ao poste.
Arbitragem: João Pinheiro teve uma noite tranquila. Bem ao anular um golo a Luisão por fora de jogo. No capítulo disciplinar mostrou rigor e um punhado de boas decisões.
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