João Pereira trava euforia leonina
Leões repetem o resultado da época passada frente ao Paços.
Um defesa-direito sem classe para este Sporting, uma linha atacante onde só Carrillo esteve ao seu nível e um treinador do P. Ferreira focado em aproveitar a maior debilidade dos leões: eis as causas de um empate que interrompe a série vitoriosa da equipa de Jesus.
Falta um quarto de hora para o fim quando o técnico pacense refresca o corredor esquerdo. Roniel tinha acabado de ultrapassar João Pereira como quis. Dessa vez, o defesa sportinguista ainda recuperou. Logo a seguir, Barnes, acabado de entrar, já só é travado pela compensação de Adrien. A equipa do Paços conhece o caminho do ouro.
O cruzamento fatal até vem do outro lado. Mas, no coração da área, João Pereira agarra Cícero e faz um penálti desnecessário. A bola ia para as mãos de Patrício. Pelé empata e o Sporting fica reduzido a 10. Num minuto, tudo muda numa partida que parecia desenhada para embalar os leões até Moscovo.
Mesmo assim, Carrillo insiste. O jogador-sensação está em rotação máxima. Finta, remata, cruza, à esquerda, à direita, no meio. Sempre com perigo. Sempre com génio. Nos últimos cinco minutos, cria mais duas oportunidades. Numa delas, entrega a bola a Gelson, que remata bem. Marafona, o guarda-redes pacense, redime-se do mau alívio de bola que deu origem ao golo do Sporting, na primeira parte, e consuma o empate, resultado igual ao da época passada.
Os sportinguistas queixam-se da arbitragem, mas devem sobretudo avaliar as debilidades que subsistem no plantel.
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