Jonas dá mais três pontos ao Benfica frente ao Marítimo

Brasileiro voltou a dar corpo a novo triunfo das águias por 1-0, tal como sucedera há uma semana em Setúbal.

17 de dezembro de 2018 às 08:38
Marítimo - Benfica Foto: Lusa
Marítimo - Benfica Foto: Lusa
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Já tinha sido assim em Setúbal há uma semana. Voltou a ser do mesmo modo este domingo, na ilha da Madeira, frente ao Marítimo. Jonas marca e o Benfica vence por 1-0.

Com a diferença que desta vez o golo foi de penálti e com a semelhança que em ambas as ocasiões os triunfos não foram assentes em exibições de encher o olho, longe disso. Certo é que a equipa das águias, neste ritmo ‘banho-maria’, vai somando vitórias: quinta consecutiva em diversas frentes, nenhum apagão desde que o presidente Luís Filipe Vieira viu "uma luz".

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O triunfo do Benfica não sofre qualquer tipo de contestação. Esteve melhor durante quase todo o jogo e beneficiou das melhores oportunidades frente a um Marítimo em clara crise de identidade. Mesmo que se deva dizer que por vezes foi a equipa menos má.

A formação madeirense quase deu folga ao guarda-redes Odysseas e está longe do fulgor de outros tempos. Jogar nos Barreiros, agora rebatizado de Estádio do Marítimo, era uma dor de cabeça para qualquer adversário. Tal não acontece agora. E por isso a equipa da ilha está numa série de 13 jogos sem ganhar.

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Foi melhor a segunda parte do Benfica, apesar de o golo (penálti a castigar falta evidente do guarda-redes Abedzadeh sobre Jonas) ter acontecido nos descontos do primeiro tempo. Até ao intervalo, os encarnados foram preguiçosos, com exceção de Zivkovic. Aceleraram na segunda metade e aproveitaram a concessão de mais espaço no meio-campo. Só na parte final o Marítimo esboçou uma ténue reação, perante uma quebra das águias. Os madeirenses tiveram então mais bola, mas oportunidades, zero.

ANÁLISE

Quinta vitória seguida

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O Benfica não pratica um futebol empolgante. Mas consegue o essencial, que é ganhar. Esta foi a quinta vitória de forma consecutiva e isso são as boas notícias na Luz: se ganha quando não joga por aí além, o que será quando começar a jogar melhor?

Inoperância maritimista

A equipa do Marítimo foi quase uma nulidade na fase de definição das jogadas. Sem poder de fogo, sem capacidade para criar desequilíbrios e sem criatividade individual é difícil ganhar jogos. Por isso está numa série de 13 jogos sem ganhar.

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Critério largo

Arbitragem segura. João Pinheiro adotou um critério largo, mas uniforme. Terá faltado apenas mostrar mais cedo um cartão amarelo ao maritimista Fabrício. No lance do penálti sobre Jonas não há dúvidas sobre a falta do guarda-redes do Marítimo.

"Ganhámos de forma justa"

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"Estou satisfeito. Ganhámos justamente, num jogo tradicionalmente difícil. O Marítimo é uma equipa com valor, que se bate muito bem no seu estádio. Na primeira parte tivemos concentração, solidez e conseguimos marcar. Fomos a melhor equipa em campo, foi uma vitória merecida. Agora é continuar nesta fase de retoma, olhando jogo a jogo, e deixar tudo em campo", disse Rui Vitória.

Zivkovic foi fator de desequilíbrio

Odysseas – O Marítimo tem o pior ataque da Liga. O guarda-redes do Benfica teve oportunidade de comprovar isso. Tarde de descanso.

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André Almeida – Jogo seguro e tranquilo, mas sem grandes cometimentos. Poderia até ter arriscado mais.

Jardel – Prático e focado. Autoritário no jogo aéreo. Uma referência nas bolas paradas.

Rúben Dias – Muito físico nos duelos diretos, às vezes mais do que seria recomendável. Eficaz.

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Grimaldo – Ativo e incisivo. Quase marcava de livre direto aos 36’. Pouco depois voltou a colocar a atenção de Abedzadeh à prova. Caiu de rendimento na segunda parte.

Fejsa – Menos consistente do que é habitual. Falhou algumas dobras. Deu ideia de não estar na plenitude física.

Gedson – Andou escondido durante a primeira parte. Mas apareceu em excelente plano na segunda, quando as marcações afrouxaram.

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Pizzi – Bem na construção e na distribuição, mas desastrado na definição dos lances. Desperdiçou uma excelente oportunidade aos 23’, quase um ‘penálti’ em andamento.

Cervi – Inconsequente até fazer o passe ‘mortal’ para Jonas no lance do penálti que deu o 0-1.

Gabriel – Não entrou bem. Com ele em campo o Benfica quase perdeu o controlo do jogo.

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Seferovic – Rendeu Jonas mas não teve oportunidade de mostrar serviço. Na parte final o Benfica teve menos bola

João Félix –Sem tempo.

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