José Peseiro soma segunda vitória na Liga

Dragões começam a perder, mas dão volta na primeira parte.

31 de janeiro de 2016 às 09:52
31-01-2016_01_45_56 aboubakar.jpg Foto: Miguel Barreira
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FC Porto mereceu vitória frente ao Estoril?

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FC Porto mereceu vitória frente ao Estoril?

Duas assistências de Layún, no espaço de 15 minutos, deram a volta a um jogo que o FC Porto começou a perder, mas que acabou por ganhar, de forma merecida, ainda que com mediana nota artística.

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José Peseiro já o tinha assumido, após o seu primeiro jogo no comando técnico dos dragões (1-0 frente ao Marítimo, na anterior jornada): "O importante, nesta altura, é ganhar." Ontem, frente ao Estoril, um adversário que tradicionalmente é difícil para o FC Porto quando joga em casa, a máxima foi de novo levada à letra. A equipa azul-e-branca jogou o suficiente para arrecadar os três pontos, que a colocam, à condição, ao lado do Benfica na classificação. Mas está longe de mostrar a consistência e a qualidade que se exigem a um candidato. Os adeptos do FC Porto entendem esta ‘linguagem’ de uma forma que poucos outros conseguem. E fazem-no sentir.

O FC Porto começou mal o jogo e aos 3 minutos já perdia por 1-0, golo de Diego Carlos em antecipação a Danilo. O lance deixou a equipa portista intranquila durante mais alguns minutos. Quando a poeira assentou, o meio-campo dos dragões tomou conta do jogo. Mas foi preciso esperar mais algum tempo antes de se iniciar a reviravolta. Isso aconteceu aos 18 minutos, num lance de ataque rápido que começou nos pés de André André. O médio desequilibrou os canarinhos ainda dentro do seu meio-campo, serviu Layún, que acelerou a jogada de forma vertiginosa e lá na frente assistiu Aboubakar para o empate. A cambalhota tardou mais 15’, então de bola parada (pontapé de canto), mas com um denominador comum: o homem do passe, Layún. Um lance finalizado de cabeça por Danilo, que assim se redimiu, de forma exemplar, da falha que tinha deixado a sua equipa em desvantagem.

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Na segunda parte, o FC Porto tentou gerir o jogo, mas fê-lo sem critério. Deixou o adversário, mais em esforço do que em jeito, reentrar no jogo e, mesmo que Casillas não tivesse passado por grandes sobressaltos, colocava-se a jeito para um dissabor. Nesta fase, dava até a ideia de que os portistas estavam em perca física. Alguns ajustes permitiram reparar a situação e o FC Porto acabou por chegar ao terceiro golo, num lance de insistência que terminou com um remate cruzado de André André para o fundo da baliza. O jogo acabava ali. A intranquilidade portista também.

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