Leão ganha ao ritmo de Aquilani
Sporting vence Moreirense por 3-1. Leia a análise ao jogo.
O Sporting segurou este domingo a liderança da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Moreirense, por 3-1, somando na 13.ª jornada a sua sétima vitória seguida no campeonato.
Análise dos jogadores
Aquilani – Jogo feito à medida do italiano: muita geometria, velocidade mediana e espaço para executar a preceito. E como ainda marcou um golo, foi quem mais se destacou.
Rui Patrício – Só de penálti sofreu um golo, após 538 minutos de imbatibilidade. Fez duas grandes defesas, a segurar o 3-1.
Ricardo Esgaio – Intensidade no flanco, com a bola no pé, mas problemas vários a defender.
Naldo – Muito faltoso. Cometeu uma grande penalidade desnecessária.
Ewerton – Mais tranquilo do que Naldo. Foi o azimute do eixo da defesa leonina.
Jonathan – Alguns passes falhados descoloriram a exibição. Mas mostrou garra.
Adrien – Boa exibição, a jogar mais recuado do que o habitual, face à ausência de William no onze. Excelente o passe para o golo de Aquilani (2-0).
Bryan Ruiz – Boa primeira parte. Fez a assistência para Gelson abrir o marcador, com uma boa simulação.
Gelson Martins – Sempre irrequieto. Muito sereno e frio no lance do primeiro golo. Outra das boas exibições da equipa.
Teo Gutiérrez – Segundo ponta de lança. Cumpriu na função. Abriu espaços, criou perigo, mas não marcou.
Slimani – No registo habitual. ‘Cavou’ um pénalti e, após ‘choradinho’ para o marcar, falhou. Mas como na recarga emendou, está tudo bem.
João Mário – Não entrou bem. Com ele em campo, o ritmo da equipa baixou.
William – Idem, como João Mário.
Matheus – Sem tempo.
Análise ao jogo
Análise ao jogoPositivo: boas alternativas
Jorge Jesus, treinador do Sporting, mexeu em quatro ou cinco pedras do seu xadrez habitual sem que a equipa se tivesse ressentido desse facto. Boa dinâmica de conjunto de quem foi titular, a mostrar que a boa forma não é conjuntural.
Negativo: quebra final
É certo que o Sporting tem novo jogo já na quarta-feira e, a ganhar por 3-0, não era preciso manter o ritmo imposto na primeira parte. O que não pode acontecer é um desligamento da tomada da concentração e do rigor. O Moreirense esteve perto de fazer o 3-2 e a partir daí tudo poderia acontecer.
Arbitragem: vários erros
O árbitro Nuno Almeida ajuizou bem nos lances dos dois penáltis, um para cada equipa, mas falhou em muitas outras decisões, quer de índole técnica, quer disciplinar (Naldo escapou a expulsão). Para piorar o cenário, foi mal auxiliado.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt