Magia do dragão bate Mourinho

O FC Porto venceu esta terça-feira em casa os campeões ingleses do Chelsea por 2-1, conseguindo a primeira vitória no Grupo G da Liga dos Campeões em futebol, em encontro da segunda jornada.

Análise dos jogadores

Rúben Neves – Impressionante! Com 18 anos apagou jogadores como Fàbregas ou Willian. Não falhou um passe e até fez a assistência para o 2-1 de Maicon.

Casillas – Nos grandes jogos aparecem os grandes guarda-redes e Casillas é um dos grandes. Duas enormes defesas.

Maxi – Mais retraído. Quase nunca se deixou ultrapassar.

Maicon – Mais um jogo, mais um golo para o central goleador.

Marcano – Bem nas dobras e sem erros. Ajudou muito bem Maicon a apagar Diego Costa.

Martins Indi – Não inventou e esteve bem a defender. Nos minutos finais, os seus centímetros foram importantes.

Danilo – Até entrou algo nervoso, mas, à medida que os minutos foram passando, foi impondo o físico. No fim esteve perto do 3-1 ao cabecear ao poste.

Imbula – Lutador. Aos 70’ deixou o estádio ao rubro num lance individual que quase deu golo.

André André – A direita não é o seu habitat natural, mas não deixou de brilhar. Correu, desarmou e até marcou, num lance pleno de forma. Saiu aplaudido.

Brahimi – Definitivamente a música da Liga dos Campeões faz-lhe bem. Não fez tudo bem, mas desequilibrou. O que fez a Ivanovic no lance do 1-0 foi genial. Perto do golo aos 72’.

Aboubakar – Não é fácil jogar contra uma defesa como a do Chelsea, mas Aboubakar nunca virou a cara à luta.

Evandro – Entrou para refrescar.

Layún – Ajudou.

Osvaldo – Sem tempo.

Análise ao jogo

Análise ao jogo

Positivo: alma portista

O FC Porto teve uma capacidade de sofrimento de campeão. Perante a constelação do Chelsea, nunca se atemorizou, com um meio-campo de aço e uma defesa abençoada por Casillas.

Negativo: Ramires desatento

O mérito de Maicon no 2-1 de cabeça é diretamente proporcional ao demérito de Ramires, pela forma descuidada com que abordou o lance. Mourinho irritou-se.

Arbitragem: penálti em claro

O juiz Lahoz teve uma atuação consistente, mas ‘borrou a pintura’ ao deixar por marcar um penálti (mão de Marcano) perante Diego Costa.