Portugal vence Brasil nos penáltis e vai à final do Mundial de Sub-17

Seleção vai jogar a final da competição pela primeira vez na sua história. Adversário é a Áustria.

24 de novembro de 2025 às 18:30
Brasil e Portugal disputam a posse de bola em jogo de futebol Foto: Hussein Sayed/AP
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Portugal qualificou-se esta segunda-feira para a final do Mundial de sub-17 de futebol pela primeira vez, ao ser mais feliz no desempate por grandes penalidades (6-5), diante do Brasil, depois do nulo registado no tempo regulamentar.

A seleção portuguesa, atual campeã europeia em título, não foi superior ao Brasil durante os 90 minutos, no complexo desportivo Aspire Zone, no Qatar, onde decorre o torneio, porém, da marca dos 11 metros, acabou por ser mais feliz e competente.

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Na final, agendada para quinta-feira, às 19:00 (16:00 em Lisboa), o opoente será a Áustria, que também vai disputar a primeira final, após ultrapassar na outra 'meia' a Itália (2-0), face a um 'bis' de Johannes Moser.

Depois de ultrapassar, já na fase a eliminar, a Bélgica (2-1) nos 16 avos de final, o México (5-0) nos 'oitavos' e a Suíça (2-0) nos 'quartos', a equipa comandada por Bino Maçães teve pela frente um opoente que exigiu muito mais do que os anteriores, desde logo por se tratar do campeão sul-americano, que ergueu o troféu em quatro ocasiões (1997, 1999, 2003 e 2019).

Numa primeira parte marcada pelos duelos físicos e várias faltas cometidas de parte a parte, o grande lance claro de golo foi fabricado pelos 'canarinhos', quando decorria o minuto 20.

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Depois de deixar para trás Mauro Furtado, o avançado Dell ficou na 'cara' de Romário Cunha, que negou o golo com uma grande defesa, apesar de incompleta. A bola viria a sobrar, novamente, para o jogador do Bahia, mas, desta vez, viu o defesa Martim Chelmik cortar o esférico muito perto da linha de baliza.

O segundo tempo acabou por não ser diferente do primeiro, com lusos e brasileiros a apresentarem dificuldades em chegarem junto das balizas com real perigo, mantendo-se a agressividade na disputa pela bola, nomeadamente por parte dos jogadores sul-americanos.

A 12 minutos do apito final, Anísio Cabral apareceu em boa posição para finalizar ou servir um colega, mas não fez melhor do que atirar a bola muito por cima, tendo sido substituído de seguida.

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O capitão do Brasil Ze Lucas, através de um remate acrobático, esteve muito perto de desfazer o 'nulo', só que a bola saiu ligeiramente por cima do travessão e foi preciso recorrer ao desempate por grandes penalidades para decidir a eliminatória.

O Brasil, que ultrapassou o Paraguai nos penáltis nos 16 avos de final (0-0, 5-4), assim como a França nos 'oitavos' (1-1, 4-3), antes de afastar nos 'quartos' Marrocos (2-1), desta vez não foi melhor da marca dos 'onze' metros, com Romário Cunha e Angelo a falharem as cobranças para os sul-americanos e Romário Cunha para os lusos.

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