Queixas de Benfica valem multa a Jorge Jesus e Nuno Saraiva

Diretor de Comunicação dos leões castigado 45 dias com multa.

08 de agosto de 2017 às 18:41
Jorge Jesus, treinador do Sporting Foto: António Cotrim/Lusa
Diretor de Comunicação do Sporting
Nuno Saraiva, futebol, desporto, Sporting Foto: Miguel Barreira
Jorge Jesus, treinador do Sporting Foto: Pedro Simões

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O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) puniu hoje o treinador do Sporting, Jorge Jesus, e o diretor de comunicação do clube, Nuno Saraiva, que foi suspenso por 45 dias.

Os dois casos disciplinares, motivados por declarações reproduzidas pela comunicação social, resultaram de participações do Benfica ao CD, que multou Jorge Jesus em 765 euros e Nuno Saraiva em 2.907.

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No caso de Jorge Jesus, a queixa do Benfica foi desencadeada por declarações deste à imprensa escrita e falada, proferidas a 04 de março de 2017, sobre a atuação do árbitro Jorge Sousa no jogo Benfica-Sporting, no estádio da Luz, na primeira volta do campeonato da época passada, disputado a 11 de dezembro de 2016, da 13.ª jornada da I Liga da época 2016/17.

Segundo o acórdão do CD, Jorge Jesus usou expressões ou afirmações violadoras dos deveres de correção e cortesia, que devem pautar as relações entre os agentes desportivos e os órgãos da 'estrutura desportiva', enquadrando neste âmbito expressões como o "Conselho de Arbitragem tentou branquear", proferidas pelo treinador do Sporting.

Em relação a Nuno Saraiva, a queixa do Benfica decorre de afirmações proferidas na rede social Facebook, posteriormente divulgadas pela imprensa desportiva, sobre o árbitro do jogo Vitória de Setúbal-Sporting, referente à terceira jornada da Taça da Liga, disputado a 04 de janeiro de 2017.

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O acórdão do CD refere que o diretor de comunicação do Sporting "cometeu infração disciplinar por lesão da honra de agente de arbitragem, o senhor Rui Oliveira", ao questionar a razão de este ter assinalado penálti a favor do Vitória de Setúbal.

"A única pergunta que importa responder é esta: se toda a gente, desapaixonada, isenta e desinteressada, diz que não foi penálti, qual foi a verdadeira razão do árbitro, instigado pelo seu auxiliar, que nem estava escalado para este jogo, decidisse marcar penálti?" escreveu Nuno Saraiva, que parafraseou o treinador Jaime Pacheco, ao afirmar que "não foi um roubo de igreja, mas de catedral".

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