Reforços ‘custo zero’ ficam por 9,3 milhões
Benfica gastou fortunas em comissões.
Taarabt, Jonas, Júlio César e Victor Andrade custaram ao Benfica 9,3 milhões, revela o relatório e contas de 2014/15 apresentado pelo clube à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM). Valor alto, gasto com comissões pagas a intermediários e prémios de assinatura, que contrasta com o propalado ‘custo zero’ das mesmas.
O marroquino Taarabt, que ainda não se estreou na Liga e foi alvo de um processo disciplinar devido a saídas noturnas que violavam o regulamento interno do clube, acabou por custar quase três milhões de euros (2,925). Este valor não foi pago ao Queens Park Rangers mas antes gasto em, como refere o relatório e contas, encargos com "serviços de intermediação e o efeito da atualização financeira tendo em consideração os planos de pagamento estipulados".
Também Jonas, um dos obreiros do 34º campeonato chegou à Luz como jogador livre, mas as águias acabaram por desembolsar 1,3 milhões de euros em "serviços de intermediação’. O avançado brasileiro, de 31 anos, estava sem clube depois de ter sido dispensado pelo Valência.
Já o guarda-redes brasileiro Júlio César, de 36 anos, custou um pouco mais de um milhão de euros aos encarnados. Neste caso além do "serviço de intermediação" inclui também o "prémio de assinatura pago ao atleta".
Já o caso de Victor Andrade é um pouco diferente. O médio brasileiro que passou pelos escalões de formação da Luz em 2007 regressou ao Santos e regressou ao Benfica na época passada. O valor revelado agora do negócio ronda os quatro milhões de euros (3,946) só em "serviços de intermediação".
Ou seja, o Benfica acabou por ter de pagar aproximadamente nove milhões de euros aos empresários destes atletas.
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