Serenata à chuva do mágico Gaitán

O Benfica venceu a equipa do Cazaquistão, Astana, por 2-0, na 1.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

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Análise dos jogadores

Júlio César – Mero espectador na noite chuvosa da Luz.

Nélson Semedo – Teve pela frente o atrevido Khétévoama. Saiu--se quase sempre bem.

Luisão – O poderoso Kabananga deu que fazer nos instantes iniciais. Depois arrancou para uma exibição regular com alguns sobressaltos com bolas nas costas.

Jardel – Melhor do que o seu colega do eixo da defesa. Tentou ser ele o primeiro construtor na transição defesa/meio-campo.

Eliseu – Se até ao intervalo estava a ter dificuldades perante Dzholchiyev, tudo mudou após o descanso. Decisivo nos golos.

Samaris – Muitos passes falhados e alguns desacertos no apoio à defesa.

Talisca – Uma sombra do que fez contra o Belenenses. Más decisões e maus passes contribuíram para uma exibição sem brilho.

Gonçalo – Começou bem, a criar desequilíbrios, mas foi perdendo gás com o decorrer do jogo.

Jonas – Apesar de ter sido um dos responsáveis pelo afunilamento do jogo encarnado, foram dele as duas grandes chances para marcar no primeiro tempo.

Mitroglou – Sem bola foi difícil fazer melhor no 1º tempo. Depois beneficiou da estrelinha de Gaitán para marcar. O ‘bis’ esteve perto mas cabeceou ao lado.

Pizzi – Trouxe intensidade.

Jiménez – Boa chance.

Fejsa – Sem tempo.

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Análise ao jogo

Positivo: Grande golo de Gaitán no início da segunda parte a catapultar o Benfica para a vitória e para uma segunda parte de bom nível. O argentino está em estado de graça e resolve de qualquer modo.  

Negativo: O lado direito do Astana sofreu a bom sofrer com os jogadores do lado esquerdo do Benfica. Gaitán abriu avenidas e Eliseu também deixou marcar ao oferecer o 2-0.   

Arbitragem: O juiz grego só falhou ao não assinar uma falta de Eliseu à entrada da área sobre Dzolchhiyev. Nélson Semedo caiu na área, mas sem falta.