Sporting com um Bonfim muito feliz

A maior goleada do Sporting nesta Liga, vencendo o Vitória de Setúbal por 6-0 no Estádio do Bonfim, com o habitual Slimani e o estreante Bruno César a bisarem, assegurou esta quarta-feira à noite que os leões serão campeões de inverno seja qual for o desfecho do último jogo da primeira volta, neste domingo, ao receberem o Sporting de Braga em Alvalade, pois o FC Porto empatou e está agora à distância de quatro pontos, tal como o Benfica.O resgate de Bruno César ao Estoril voltou a render juros a Jorge Jesus aos 61’, com a bola a entrar junto ao poste, cheia de efeito, na sequência de um canto. O brasileiro, Ruiz e Adrien tiveram direito a descanso, entrando Gelson, Matheus Pereira e Aquilani. Para o italiano ficou reservado o golo da meia dúzia, aos 85’, frente à baliza, depois de mais uma grande jogada individual de João Mário, numa noite que teve um bom fim merecido para o Sporting.

Depois de recuperar a liderança no sábado passado, vencendo o FC Porto por 2-0, com outro bis de Slimani, a equipa de Jorge Jesus dominou desde cedo o adversário, com trocas de bola rápidas, capazes de abrir espaços que tornaram fácil o que em teoria seria complicado.

A única alteração no onze foi Bruno César, no lugar de Matheus Pereira, cabendo-lhe alternar de flanco com João Mário. Ruiz apoiou Slimani, William e Adrien venceram a batalha do meio-campo, enquanto Rui Patrício teve sobretudo descanso, e João Pereira, Paulo Oliveira, Naldo e Jefferson acautelaram surpresas, embora o lateral-esquerdo se aplicasse mais a fazer cruzamentos venenosos.

Ainda assim, o primeiro golo, marcado por Slimani aos 18’, antecipando-se ao mau corte da defesa vitoriana, nasceu do cruzamento de outro brasileiro, Bruno César, que avançou pela esquerda. Mas o canarinho conhecido pela alcunha de ‘Chuta-Chuta’ no Benfica ainda fez melhor aos 42 minutos. João Mário entrou pela grande área, a bola foi desviada por Fábio Pacheco e sobrou para uma pura e simples ‘biqueirada’, que fez a bola embater com violência na trave antes de entrar na baliza.

Se alguém julgava que a segunda parte seria de poupança, enganou-se. Com a equipa da casa incapaz de fazer jogadas com nexo (Quim Machado trocou Toni Gorupec e Paulo Tavares por Vasco Costa e Willian Alves ao intervalo, sem melhorias palpáveis), e fazendo apenas dois remates inofensivos, os leões aproveitaram para um festival de golos.

O primeiro a bisar foi Slimani, aos 52’, sem medo de meter a cabeça junto ao pé levantado de um adversário, após cruzamento perfeito de Ruiz. Seis minutos depois, João Mário fez uma jogada individual, enfrentando vários defesas à entrada da grande área até que, com a escorregadela de André Horta a abrir a linha de tiro, rematou forte e colocado, sem que o desamparado Raeder pudesse fazer algo.

O resgate de Bruno César ao Estoril voltou a render juros a Jorge Jesus aos 61’, com a bola a entrar junto ao poste, cheia de efeito, na sequência de um canto. O brasileiro, Ruiz e Adrien tiveram direito a descanso, entrando Gelson, Matheus Pereira e Aquilani. Para o italiano ficou reservado o golo da meia dúzia, aos 85’, frente à baliza, depois de mais uma grande jogada individual de João Mário, numa noite que teve um bom fim merecido para o Sporting.