Vieira não é arguido - quem se enganou? PGR ou PJ?

A Procuradoria Geral da República esclareceu esta tarde que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, não é arguido no processo dos emails.

Em resposta a uma pergunta colocada pela revista SÁBADO, o gabinete da procuradoria esclareceu que, "neste momento, o referido inquérito tem um arguido constituído, não sendo nenhuma das pessoas mencionadas na notícia".

A notícia do CM baseia-se numa certidão que foi enviada para o processo e-Toupeira, que agora vai chegar à fase de instrução. Nesse documento, a apreensão dos telemóveis e Ipads de Luís Filipe Vieira é referida como tendo sido feita no âmbito da sua constituição como arguido (pode consultar o documento em anexo).

Depois deste desmentido da parte do gabinete da procuradoria, o CM já questionou de novo a PGR sobre estes factos: "a notícia é baseada numa certidão do MP que foi enviada para o processo e-Toupeira. Aí, num gráfico e a propósito da apreensão do telefone e iPad de Luís Filipe Vieira, diz-se que o próprio é arguido. A certidão está no referido processo e é um documento tido como válido. Sendo assim, quem se enganou? A Polícia Judiciária ou o Ministério Público?".