As negociações por Martín Anselmi, o "momento difícil de aceitar" e o processo disciplinar a Pepê: tudo o que disse Villas-Boas

Presidente do FC Porto abordou momento do clube após a derrota frente ao Olympiacos (0-1).

23 de janeiro de 2025 às 20:33
Villas-Boas Foto: Lusa
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André Villas-Boas, presidente do FC Porto, esteve na sala de imprensa depois da derrota dos azuis e brancos frente ao Olympiacos, na penúltima jornada da Liga Europa. 

"É um momento difícil para o clube, quatro derrotas seguidas, o que nos leva há 60 anos. É um momento complicado, difícil de compreender e de aceitar. Em primeiro lugar, pedir desculpa a essa massa associativa que muito nos tem apoiado na tentativa de inverter esta tendência de resultados. É um tempo de reflexão, paciência, difícil ter. Um tempo de união. Esperamos consegui-la muito em breve. Normalmente vem com as vitórias, os resultados, é isso que estamos à espera. Precisam os seus jogadores, os treinadores. Infelizmente não chegou hoje por pequenos detalhes, sem dúvida que houve mais compromisso da equipa, mas ficamos curtos e temos de lamentar este mau momento, focar no trabalho e pedir desculpa à massa associativa do FC Porto, que não merece passar por este momento". 

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Diz que é preciso recuar 60 anos para encontrarmos quatro derrotas consecutivas. A titularidade do Pepê não premeia o ato de indisciplina do jogador? 

"Dizer que isto é uma responsabilidade maior, do presidente do clube, estou a poucos meses de cumprir um ano de presidência. Nem nos piores cenários podemos imaginar algo assim, um ciclo de quatro jogos sem ganhar. E neste momento, com quatro derrotas, estamos atentos a todos os comportamentos. Procedemos a castigar os comportamentos do jogador por esse 'post' que publicou antes da saída do antigo treinador Vítor Bruno. O jogador irá ser alvo de um processo disciplinar. Assumiu a sua culpa, fez a sua reflexão, o treinador acreditou que a titularidade poderia ser o momento para reencontrar a confiança e redimir-se do erro que fez. Estão todos à procura de se encontrar. É uma fase de menos confiança e isso fica evidente no que nos aconteceu no golo sofrido. Essa vitória é o que nos fará ter confiança uns nos outros para passar esta má fase. É importante um pouco de paciência por parte dos adeptos. Estamos a prevaricá-los até ao limite dessa paciência, mas continuamos a acreditar que é possível lutar pelo título, lutar pela qualificação na Liga Europa. Isto só tem um único responsável, que sou eu. Sou eu que tomo as decisões, e espero tomá-las sempre a respeitar a grandeza do FC Porto. Reconhecer que não estamos à altura neste momento".

Leia a notícia na íntegra no Record.

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