Veríssimo assinalou penálti após bola no braço de Douglas Tanque e Jovane aproveitou para inaugurar o marcador. Paços de Ferreira tentou responder, mas o Sporting manteve-se sempre por cima.
Vitória na estreia. O Sporting entrou da melhor forma no campeonato, levando três pontos do campo do Paços de Ferreira. A obra do triunfo teve uma demão inicial, com um penálti mal assinalado por bola no braço de Tanque, que ajudou a estabilizar os leões até Seba Coates se tornar o capitão do móvel e arrumar o jogo.
Com ambas as equipas danificadas pela Covid-19, Rúben Amorim manteve as escolhas do encontro europeu a meio da semana e quase retirava o mesmo resultado de forma imediata. Só que desta vez o miúdo Tiago Tomás revelou alergia ao golo. Numa jogada da geração de 2002, Nuno Mendes entregou-lhe tudo de bandeja, mas o remate de TT falhou o alvo.
O Paços ia tentando pressionar bem alto a saída do Sporting. e Tanque foi disparando alguns tiros que colocaram Adán em sentido. O brasileiro viria a ser decisivo, porém, não com os pés. Um remate de Tomás acertou-lhe na coxa e a bola ressaltou para o braço. Veríssimo assinalou, mal, o penálti que deu o 0-1 a Jovane Cabral.
O cabo-verdiano logo sairia lesionado - estreia de Nuno Santos, que entrou cheio de vontade e ainda deu nas orelhas de Tomás quando o jovem de 18 anos preferiu rematar, sem sucesso, a passar-lhe a bola.
O tempo ajudou a solidificar o jogo do Sporting, alicerçado na consistência de Sebastián Coates, nos passes certos de Wendel e nos iôiôs das alas, Pedro Porro e Nuno Mendes. É do pé ‘cego’ deste último que sai o cruzamento para Feddal assistir Coates no 0-2. Pouco mais de uma hora de jogo e o eixo de dois dos centrais a decidir tudo.
Com os pacenses já no tapete, foi tempo de apreciar os pormenores de Nuno Santos - tem corridas verdadeiramente impressionantes e pilhas que nunca acabam - e Daniel Bragança, que deixou água na boca nos primeiros minutos a que teve direito. Resultado justo para estabilizar um leão que tem vivido dias conturbados.
ANÁLISE
+ Abram alas aos jovens
Belíssimo jogo dos alas. Pedro Porro, de 21 anos, é um poço de energia, e Nuno Mendes, de 18, tem veneno no pé esquerdo. Curiosamente, foi com o direito que lançou o 0-2.
- Saída com tremedeira
É um risco assumido, mas o Sporting esteve perto de sofrer em perdas de bola na saída a jogar desde a defesa. Nota também para o Paços: desistiu demasiado cedo da partida.
Uma exibição... coxa
O braço de Douglas Tanque está, de facto, afastado do corpo, mas a bola ressalta - após remate forte - da coxa do próprio jogador e a lei diz que nesses casos não há motivo para assinalar penálti.
Coates quis ser o capitão do móvel
o Neto – Dificuldades aqui e ali na saída de bola, compensou com dois bons cortes.
o Coates - Voz de comando de toda a equipa e dono e senhor da defesa, ainda se revelou o capitão do ‘móvel’ e foi lá à frente marcar o 0-2 que decidiu o encontro, a passe do colega Feddal.
o Feddal – Ajuda na estabilidade defensiva e revelou-se decisivo ao assistir Coates.
o Pedro Porro – Incansável, quer a correr, quer na disputa de duelos. Esteve perto de marcar aos 12 minutos.
o Matheus Nunes – Primeira parte pobre, com perdas em zonas perigosas. Foi subindo de prestação com o tempo.
o Wendel – Fundamental na distribuição de jogo, se falhou um passe foi muito. É o verdadeiro pêndulo dos leões.
o Nuno Mendes – Outra mota na ala, com cruzamentos venenosos. Está destinado ao sucesso. Intervenção no 0-2.
o Tiago Tomás – Mal na finalização, ouviu das boas de Nuno Santos ao não passar a bola. Faz o remate do penálti.
o Vietto – Detalhes de classe no passe, com muitas bolas inconsequentes pelo meio.
o Jovane Cabral – Inaugurou o marcador, de penálti, levou um amarelo e saiu lesionado.
o Nuno Santos – Por falar em motas, é um velocista cheio de técnica. Promete muito.
o Daniel Bragança – Um chapéu sobre um adversário e momentos de veludo nos pés.
o Antunes – Refresco.
o Sporar – Idem.
Sócios dão cartão amarelo a Varandas
As claques, nomeadamente a Juve Leo e o Diretivo XXI, desde cedo se mostraram contra as restrições da Assembleia-Geral, que seria apenas para votar sem direito a discussão devido à pandemia. A guerra com Frederico Varandas continua bem aberta.
Os números da derrota são evidentes e um sinal de que o líder leonino não terá uma tarefa fácil durante este mandato. Dos 3115 sócios presentes 67,22% votaram contra o Relatório e Contas e 69,19% manifestaram-se contra a aprovação do orçamento para 2020/21.
Para já os leões admitem reduzir o orçamento em 10 por cento (neste caso 2,3 milhões de euros) para facilitar a aprovação. Os estatutos não preveem uma data obrigatória para a marcação da AG, mas as contas e orçamento têm de ser aprovadas. Até lá, o clube leonino será gerido em duodécimos. Ou seja, o orçamento anual do clube será dividido em doze e só poderá ser gasto esse valor mensalmente.
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