Benfica entrou bem e Rafa marcou o 1-0 logo aos 3’, a concluir uma boa jogada.
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O Benfica foi esta quinta-feira travado à ‘bomba’ em Chaves (2-2), num jogo que teve início mais de uma hora depois do que estava previsto, devido ao dilúvio que encharcou o relvado. O resultado acaba por aceitar-se, tendo em conta o que se passou ao longo dos noventa minutos.
A partida começou praticamente com o primeiro golo das águias: Grimaldo ganhou um duelo antes do meio-campo, tocou para Seferovic, que de imediato soltou para Cervi arrancar até perto da linha, onde centrou para Rafa se antecipar a Djavan e fazer o 1-0. Os flavienses reagiram bem. Foram capazes de ter bola perante um opositor a ver jogar e criaram perigo. Odysseas teve mesmo de se aplicar a duas cabeçadas, na área, de William e Eustáquio, e parar com o corpo um remate do isolado Paulinho.
Com o decorrer do tempo, o Benfica equilibrou e, mesmo a jogar mal, criou um lance de perigo, num remate, na área, de Gabriel, em que a bola foi ao poste. Perto do intervalo, o Chaves voltou a crescer e Bruno Gallo teve um tiro fora da área que saiu perto do alvo.
Na segunda parte, o Benfica entrou a controlar. E mesmo a jogar mal só não ampliou a vantagem porque o isolado Seferovic acertou duas vezes em Ricardo. E estava o encontro adormecido quando, no minuto 74, a 29,8 metros da baliza e em posição frontal, o Desportivo de Chaves ganhou um livre. Na barreira, dois jogadores do Benfica. Ghazaryan arrancou, mandou uma bomba e empatou a contenda.
Os encarnados sentiram o golo, acordaram da letargia, e chegaram ao 2-1, por Rafa, que apareceu isolado, após excelente passe de Rúben Dias, e bateu Ricardo com um pontapé violento. No minuto 87, Conti (que tinha substituído o lesionado Jardel) teve uma entrada duríssima sobre João Teixeira e foi expulso. Com mais um em campo, os transmontanos foram para o ataque. E já no período de descontos, Ghazaryan, na direita, entrou na área, e disparou nova bomba que voltou a bater Odysseas.
ANÁLISE
Os quatro golos
O melhor do jogo foram os golos. Os dois do Benfica, de Rafa, na conclusão de boas jogadas. Os dois do Desportivo de Chaves em dois fenomenais remates de Ghazaryan.
Conti
O central Conti teve uma entrada duríssima sobre João Teixeira. Viu bem o vermelho, e para o jogo com o FC Porto o Benfica só tem Ruben Dias e Lema, se Jardel não recuperar.
Razoável
Na primeira parte, João Capela apitou a tudo. Ou seja, apitou demais. Parou o jogo demasiadas vezes. Após o intervalo esteve melhor. Dúvidas num lance (73’) em que Rúben Dias parece agarrar William, na área, após centro da direita.
"Quero estar no banco com o Porto"
Rui Vitória não escondeu a sua indignação com o árbitro João Capela devido à expulsão de Conti, quando as águias venciam por 2-1. "Vamos começar pelo minuto 87. O jogo não pode ser desequilibrado desta maneira. Foi uma entrada perfeitamente aceitável que condicionou o jogo. Não vou falar muito porque quero estar no banco no jogo com o Porto", disse ontem o técnico do Benfica após o empate em Chaves.
Mas o técnico foi mais longe e promete estar atento às entradas idênticas à que teve Conti. "Vai haver jogos com muitas expulsões".
Rui Vitória lamentou ainda as lesões de Jardel e Gabriel. "Foi um rol de más notícias com o clássico à porta", disse, acrescentado: "Na primeira parte não tivemos as dinâmicas desejadas, mas dominamos toda a segunda parte, mas a expulsão condicionou tudo".
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