Bracarenses conquistaram a Taça de Portugal.
José Peseiro (Treinador do FC Porto): "Eu acho que fomos muito melhores, no entanto tivemos infortúnio em dois lances. O Sporting de Braga praticamente não fez mais nada, não conseguiu fazer uma situação de golo em 120 minutos. Fizemos uma excelente segunda parte, comandámos o jogo. Fizemos 27 remates contra 10.
Quando uma equipa é bem melhor do que a outra e sofre dois golos como sofreu, só resta dar os parabéns ao Sporting de Braga.
Queríamos ganhar esta final e fizemos tudo para isso. Não é qualquer grupo o que suporta o que sofremos. Entrámos a sofrer o 0-1, entrámos a fazer situações de remate e a primeira vez que o Sporting de Braga vai à baliza, marca. Tivemos uma reação tremenda. Faltou uma pontinha de felicidade. É um infortúnio, uma injustiça. Só numa modalidade como esta pode acontecer uma equipa que tem a hegemonia perder.
Acho que merecíamos ganhar esta Taça, infelizmente não conseguimos. Fizemos uma excelente segunda parte, uma grande exibição, caímos nos penáltis. Estamos tristes. Temos de nos reerguer. Ninguém pode pôr em causa o que fizemos aqui. Fomos FC Porto, só não tivemos um resultado à FC Porto.
[Durante a época] Faltou sermos melhores, mais eficazes, mais contundentes, mais consistentes. Este jogo pode ser reflexo de muitos jogos que tivemos. Quando do nada surge um golo do adversário e nós temos de lutar muito para conseguir um golo. Em alguns momentos, isso não deu serenidade à equipa. Esta equipa tem de ser mais consistente.
Quando existem erros [os que originaram os golos], o treinador assume os erros dos jogadores. Infelizmente, os outros cometem erros e nós não conseguimos ter essa eficácia. Perdemos todos. Os jogadores que erraram sabem que têm a cobertura de todos.
O FC Porto tem jogadores da formação de qualidade. Se demonstraram a qualidade que o André [Silva] teve, terão certamente a sua oportunidade. É um exemplo para todos os que vêm da equipa B. Sabem que têm condições de se afirmar".
Paulo Fonseca (Treinador do Sporting de Braga): "Sinceramente, sempre pensei que a história [do ano passado] não se ia repetir. É verdade que o golo aos 90 minutos veio trazer à memória aquilo que foi a final do ano passado
Apesar de estarmos a vencer 2-0, o FC Porto acaba por ter o domínio do jogo e empatar. Mas acreditei até ao fim.
O mérito é de toda a gente, começando no presidente, que tem grande ambição, e deste grupo de trabalho, sobretudo dos jogadores.
Foi uma época muito desgastante, chegámos aqui muito desgastados, e há que dar mérito aos jogadores.
Foi o último jogo desta época, vamos ver o futuro depois.
Não ia deixar de ser uma época muito boa. Com uma vitória aqui hoje é fantástico o que fizemos. É verdade que nestes últimos tempos a equipa, talvez fruto do desgaste e porque esteve sempre confortável, tenha quebrado, mas acabámos da melhor forma, da forma que queríamos: dando este título aos adeptos do Sporting de Braga.
Se olharmos aquilo que tem sido o passado recente desde que o presidente entrou, o clube tem evoluído de forma muito acentuada. Agora, não é fácil chegar ao nível dos três grandes, fruto desta diferença de investimentos. O que eu acho é que, independentemente de tudo, o clube tem registado uma evolução notável.
Acho que não é tempo de falar do futuro do Paulo Fonseca, é tempo de festejar.
As pessoas estavam um pouco traumatizadas pelo que aconteceu na época passada, conseguimos chegar a esta final e eu acredito que haja uma alegria tremenda em Braga.
Aquilo que eu lhes disse, foi o que estava a sentir: que a história se ia repetir. Não é fácil levar um golo aos 90 minutos quando temos o jogo ganho. Tenho um grupo muito equilibrado, transmiti-lhes que o jogo não tinha acabado".
- Marcelo Goiano (Jogador do Sporting de Braga): "É muita alegria e muita emoção. O clube e os adeptos são merecedores deste título e conseguimos coroar a época que fizemos. Quando bati a grande penalidade pensei apenas em fazer o golo e festejar o título. Senti muita emoção. Emoção pura. Os adeptos, a direção do Sporting de Braga merecem este troféu. Foi muito desejado. A equipa estava consciente do que tinha de fazer. Quando sofremos o segundo golo a equipa foi madura, teve cabeça e sabíamos que íamos conquistar o título.
É um momento único na carreira dos jogadores e na carreira do treinador. Estou muito feliz por fazer parte desta história. Não me sinto herói. Isso não existe. É um grupo de trabalho, no há tem muita gente, mais de 30 jogadores, por isso não me sinto herói. O Sporting de Braga é que é herói.
Quando chegar a Braga quero comemorar com os adeptos, ficar com a família e festejar até ao último minuto"
- Rui Fonte (Jogador do Sporting de Braga): "Esta vitória foi pelos meus colegas, pela gente do Minho que veio de Braga, pela minha mãe, aquele golo, o do Josué, os colegas que bateram os penáltis estão de parabéns. Temos de celebrar e dar a alegria a tanta gente é gratificante.
O meu irmão [José Fonte] acompanha a minha carreira e é claro que está feliz. Eu estive três meses parado e fiz um golo. É por estes momentos que acredito que lhe custe mais a ele ver-me parado do que a mim, por isso, ter feito este golo é uma felicidade enorme.
Infelizmente tive parado e só pude regressar neste jogo, mas a vida anda para frente. Hoje vou festejar e para a semana vou ver o meu futuro. Tive um ano fantástico e voltar a Braga para mim será sempre um orgulho, em Braga foi especial, tudo gira em volta do clube. Foi um ano gratificante
O Benfica é tricampeão, quem não gostaria de voltar ao Benfica? Mas fui muito feliz em Braga e vamos ver o que o futuro nos reserva".
- Pedro Santos (Jogador do Sporting de Braga): "O meu objetivo era entrar e ajudar a equipa, sofremos mais um golo, mas a equipa esteve sempre unida, mostrou-se sempre confiante e conseguimos ganhar. O nosso objetivo era vencer mas sabíamos que não podíamos correr muitos riscos, não sofremos mais golos e conseguimos sair vitoriosos.
Sinto-me bem, sou bem tratado aqui, o meu futuro, em princípio, passa pelo Braga".
- Jorge Vital (treinador de guarda-redes do Sporting de Braga): "Preparámos o que vinha a seguir ao prolongamento, fazemos o nosso trabalho, tínhamos identificado os adversários e falámos algumas coisas para que o Marafona se sentisse com grande alma e foi isso que ele mostrou.
O Marafona foi decisivo. Depois de 120 minutos em que teve algumas dificuldades físicas, teve uma alma enorme para ser superior aos marcadores das grandes penalidades.
Todos estamos de parabéns, o Marafona foi decisivo, mas toda a equipa esteve sensacional. Depois de tantos jogos, chegámos aqui e colocámos a cereja no topo do bolo".
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