Se o público continuar afastado das bancadas em 2020/21, o Estado deixa de cobrar o IVA da bilheteira e de outras vendas.
Além dos clubes, também o Estado arrisca perder dezenas de milhões de euros se as provas profissionais de futebol em 2020/21 forem disputadas à porta fechada. O anuário ontem divulgado relativo a 2018/19 aponta, pela primeira vez, o valor do IVA cobrado pelo Estado: 22 milhões de euros relativos a bilhética, merchandising e outros produtos e serviços que na sua maioria são consumidos em dias de jogo. Daí que, apurou o CM, o valor mínimo que o Estado deixará de cobrar em IVA se a próxima época não tiver público nos estádios é de 20 milhões de euros (e o montante até pode subir com uma redução do IRS e Segurança Social se os clubes baixarem a despesa com pessoal devido à crise gerada pela pandemia).
Para já, a prioridade da Liga Portugal é conseguir o regresso dos espectadores às bancadas, como admitiu ontem o seu presidente: "É para os adeptos que estamos a lutar e a trabalhar e tudo faremos para que a próxima época comece com eles. Estamos em conversações com a DGS e com o Governo." Só que a vontade de Pedro Proença está a esbarrar numa parede.
Da parte da DGS, "os aspetos relacionados com o arranque da próxima época ainda estão em avaliação", como avançou esta quarta-feira o CM. O que faz com que os governantes não se comprometam. "Sabemos que o comportamento do público num anfiteatro é distinto de um jogo de futebol, o que não quer dizer que não estejamos envolvidos na busca de uma solução. Não consigo dizer a partir de quando", explicou ontem o secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo. Igualmente presente na apresentação do anuário, o ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, também jogou à defesa: "O pior que podia acontecer seria tomarmos uma decisão de maior liberdade e mais tarde termos de voltar atrás."
Pandemia provoca prejuízo de 135 milhões de euros na última época
Pandemia provoca prejuízo de 135 milhões de euros na última épocaA suspensão da II Liga e a disputa das dez últimas jornadas da Liga à porta fechada devido à Covid-19 causaram um prejuízo de 135 milhões de euros em 2019/20. A perda em direitos televisivos foi de 52 milhões de euros e em bilhética e atividade comercial foi de 23,4 milhões de euros. Este valor não é superior, sabe o CM, porque os clubes não tiveram de devolver na totalidade as verbas cobradas pelos camarotes às empresas e pelos lugares anuais aos adeptos.
SAIBA MAIS
73%
das receitas da Liga vão para os três grandes: Benfica, FC Porto e Sporting. Os clubes entre o 4º e o 6º lugares ficam com 10% e os restantes com 17%.
MotoGP no Algarve
"Há a possibilidade iminente" de o Autódromo Internacional de Portimão receber a última etapa do MotoGP, a 22 de novembro, admitiu João Paulo Rebelo, secretário de Estado do Desporto.
UEFA lança protocolo
Para minimizar o contacto entre os envolvidos em cada jogo das suas provas (clubes e seleções) e baixar o risco de contágio, a UEFA lançou ontem um protocolo de segurança.
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