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O "Rei" do futebol português faria hoje 77 anos. Recorde a vida de Eusébio

Chegou a Portugal em dezembro de 1960 e tornou-se numa das maiores referências do Sport Lisboa e Benfica.
25 de Janeiro de 2019 às 12:31
Eusébio da Silva Ferreira faria hoje 77 anos
Eusébio da Silva Ferreira faria hoje 77 anos
Eusébio: Cinco anos depois do adeus do Pantera Negra
Eusébio da Silva Ferreira, morte, António Simões, João Malheiro
Eusébio: Cinco anos depois do adeus do Pantera Negra
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Eusébio
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Homenagem do PAOK a Eusébio em 2014
Eusébio da Silva Ferreira faria hoje 77 anos
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Eusébio
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Homenagem do PAOK a Eusébio em 2014
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Eusébio
Eusébio: Cinco anos depois do adeus do Pantera Negra
Homenagem do PAOK a Eusébio em 2014
Eusébio da Silva Ferreira morreu na madrugada do dia 5 de janeiro de 2014, vítima de paragem cardiorespiratória, em Lisboa. Faria esta sexta-feira, 25 de janeiro de 2019, 77 anos.

Por muitos considerado o melhor de sempre do futebol português, o Pantera Negra deixou um legado invejável e um histórico de conquistas com a camisola do Sport Lisboa e Benfica, onde somou dezenas de prémios coletivos e individuais.

Com a camisola da seleção, o "King" estreou-se a 8 de outubro de 1961 e alcançou o ponto alto ao conquistar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, onde levantou o troféu de melhor marcador com nove golos. Abandonou a seleção doze anos depois, a 13 de outubro de 1973.

De Moçambique para o Mundo
O "Pantera Negra" nasceu no dia 25 de janeiro de 1942 em Moçambique. No seio de uma sociedade pobre e desfavorecida, reza a lenda que Eusébio faltava às aulas para jogar à bola descalço. Rapidamente se destacou no mundo do futebol e a sua habilidade levou a que muitos dos seus companheiros o apelidassem de Pelé, com apenas 16 anos. 

Eusébio representou vários clubes em Moçambique, destacando-se no Sporting Lourenço Marques, filial moçambicana do clube leonino. Em poucos anos despertou o interesse de vários clubes europeus e também da América do Sul. Chegou a ser indicado para o São Paulo por José Carlos Bauer, depois deste o ter observado em Lourenço Marques.

Mas o destino estava traçado. O "Pantera Negra" tinha viagem marcada para Portugal e a "guerra" entre os dois rivais de Lisboa, Benfica e Sporting, pela transferência da jovem promessa africana começou mal os responsáveis das águias se aperceberam que os leões tinham tudo acertado para a contratação do jogador.

São várias as histórias e as versões, uma delas revela que os dirigentes encarnados foram buscar "Ruth Malosso", ao aeroporto, no dia 16 de dezembro. "Ruth Malosso" era Eusébio. Os responsáveis encarnados anteciparam-se ao Sporting e colocaram o jogador num avião com destino a Lisboa alterando-lhe o nome para desviar as atenções dos dirigentes leoninos, que esperavam que o craque chegasse de barco.

O Sporting ainda terá tentado duplicar a proposta dos encarnados à família de Eusébio mas a "Pérola Negra" já não fugia ao clube encarnado. Eusébio terá sido levado para uma unidade hoteleira no Algarve até os responsáveis benfiquistas conseguirem fechar o acordo com o jogador e a família.

Daí para a frente a história de Eusébio é contada através de golos e conquistas.

"Um dos grandes futebolistas de todos os tempos"
Ao serviço do Benfica, Eusébio conquistou 11 campeonatos nacionais e uma Taça dos Campeões Europeus. Ajudou ainda os encarnados a chegar a mais três finais da maior competição europeia de futebol. Foi o melhor marcador da prova por três vezes.

O "Pantera Negra" foi o primeiro jogador a conquistar a "Bota de Ouro", prémio para o melhor marcador dos campeonatos dos países membros e entregue pela conceituada revista francesa L'Équipe, no ano de 1968.

Marcou 733 golos em 745 jogos oficiais durante a sua carreira. Considerado por muitos como o melhor de sempre em Portugal e por todos como o melhor de sempre do Benfica, Eusébio tem uma estátua na praça de entrada do Estádio da Luz.

"Um dos grandes futebolistas de todos os tempos", escreveu o Independent dando conta do adeus de Eusébio.

Adeus ao Rei
Uma paragem cardiorespiratória traiu a "Pérola Negra" que faleceu no dia 5 de janeiro de 2014. Nesse mesmo dia as homenagens multiplicaram-se e o Estádio da Luz encheu-se de conhecidos e desconhecidos, miúdos e graudos, para um último adeus ao "Rei".

A estátua de Eusébio no Estádio da Luz ficou preenchida com cachecóis de vários clubes portugueses e mundiais. Centenas de pessoas choraram a morte do Pantera Negra, "o amado gigante do futebol português", escreveu o jornal Washington Post.

A imprensa mundial não esqueceu o legado deixado por Eusébio, que foi manchete dos principais jornais mundiais. "Morreu a lenda do futebol português", escreveu o New York Times. "Morreu o lendário futebolista Eusébio, o maior símbolo do futebol português", publicou o jornal El Universal da Venezuela.

Também na Ásia Eusébio foi lembrado. "The King is Dead" (O Rei morreu), escreveu o South China Morning Post.
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