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Foi há 15 anos que o sorriso de Miklós Fehér se apagou em campo

Jogador húngaro morreu de ataque cardíaco durante Vitória de Guimarães-Benfica. Um dos dias mais tristes do futebol português.
José Carlos Marques 25 de Janeiro de 2019 às 08:42
Televisão mostrou o último sorriso de Miklós Fehér
Miklós Fehér, jogador, benfica, morte, 2004, guimarães
Fehér fala com Camacho momentos antes de entrar no seu último jogo, em Guimarães, em janeiro de 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Velório de Fehér no Estádio da Luz, em 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Colegas do Benfica homenageiam Fehér no jogo seguinte à sua morte, em fevereiro de 2004
Tarja evocativa de Fehér no Estádio da Luz, em 2010
Televisão mostrou o último sorriso de Miklós Fehér
Miklós Fehér, jogador, benfica, morte, 2004, guimarães
Fehér fala com Camacho momentos antes de entrar no seu último jogo, em Guimarães, em janeiro de 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Velório de Fehér no Estádio da Luz, em 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Colegas do Benfica homenageiam Fehér no jogo seguinte à sua morte, em fevereiro de 2004
Tarja evocativa de Fehér no Estádio da Luz, em 2010
Televisão mostrou o último sorriso de Miklós Fehér
Miklós Fehér, jogador, benfica, morte, 2004, guimarães
Fehér fala com Camacho momentos antes de entrar no seu último jogo, em Guimarães, em janeiro de 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Velório de Fehér no Estádio da Luz, em 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Jogadores em desespero quando Fehér tombou no estádio de Guimarães, em 2004
Colegas do Benfica homenageiam Fehér no jogo seguinte à sua morte, em fevereiro de 2004
Tarja evocativa de Fehér no Estádio da Luz, em 2010
O cronómetro marcava 92 minutos de uma partida intensa. Chovia a potes naquela noite de 25 de janeiro de 2004, no Estádio Municipal de Guimarães. O Vitória recebia o Benfica para o campeonato. Fernando Aguiar tinha marcado o golo solitário dos encarnados aos 90 minutos e os visitantes tinham pressa em acabar o jogo.

Miklós Fehér, o avançado que José António Camacho lançara no jogo aos 59 minutos, para o lugar de João Pereira, disputa uma bola com Romeu. O esférico sai pela lateral e Fehér impede o jogador vimarenense de fazer o lançamento. Olegário Benquerença mostra-lhe o cartão amarelo e o húngaro responde com um sorriso. O último sorriso.

Os adeptos na bancada e milhões em casa assistem, incrédulos ao que se segue. Fehér dobra-se e cai desamparado. Os colegas correm para ele, um deles abre-lhe a boca, ao perceber que tem a língua enrolada. Os médicos apressam-se a chegar ao jogador.

Segue-se o desespero. Miguel, Simão Sabrosa, Tiago, Petit, Moreira desesperam. Jogadores do Benfica e do Vitória choram compulsivamente. Minutos depois, chega um desfibrilhador. Tarde demais. Fehér não volta a acordar. Ainda é levado ao hospital, mas não há nada a fazer. Aos 24 anos, o coração do jogador que se tinha mudado do FC Porto para os rivais da Luz na época anterior deixou de bater.

Uma onda de comoção varre o país. O Benfica leva jogadores e dirigentes ao funeral de Miklós, na sua Hungria natal. Depois, seria colocado um busto do jogador no Estádio da Luz.

A morte de Fehér teve o condão de despertar consciências para a necessidade de ter equipamentos como desfibrilhadores nos estádios e em espaços públicos. Muitas vidas terão sido salvas por aquela morte dramática. Um sorriso que jamais será esquecido.

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