A edição de hoje
Leões temem que lesão afaste clubes interessados no médio.
William vai parar entre dez e doze semanas, devido a uma fratura de esforço na tíbia esquerda sofrida ao serviço da Seleção de sub-21, no Campeonato da Europa, em junho. Uma situação que está a motivar uma guerra de acusações entre o Sporting e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Os leões insurgiram-se contra a Federação por não terem sido informados do estado clínico do médio, que na segunda-feira, no regresso ao trabalho, apresentou um hematoma e se queixou de dores. Uma ressonância magnética revelou uma fratura. Está com a perna engessada e fica imobilizado entre quatro e seis semanas. Os leões temem que esta lesão possa fazer cair o interesse de alguns clubes na contratação do jogador, que é um dos mais cobiçados do plantel. Além disso, não está colocada de parte a possibilidade de irem ao mercado contratar um atleta para aquela posição.
A FPF reagiu e refere que o jogador não apresentou "queixas incapacitantes que indiciassem a natureza da lesão". Posição que foi prontamente criticada pelos responsáveis de Alvalade, que alegam uma contradição pelo facto de a FPF ter reconhecido ter havido "queixas", reforçando que o boletim recebido referia apenas um "nada a assinalar".
O CM sabe que a lesão de William vai ser analisada à lupa pelos departamentos médicos dos leões e da Federação. Uma guerra que promete continuar.
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